Um estudo pré-publicado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que casos de reinfecção do novo coronavírus (covid-19) podem ser mais agressivos.
Reinfecção intensa
O segundo contágio provoca uma resposta corporal inflamatória mais intensa, e com sintomas mais fortes. Isso pode acontecer em caso de pessoas que se infectaram pela primeira vez e tiveram sintomas leves ou assintomáticos.
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Sem variantes
A reação mais grave pode ocorrer independente da nova infecção ser ou não por novas cepas, como a P.1, que surgiu na Amazônia, ou as novas variações que circulam pelo Reino Unido.
Pesquisa
O estudo analisou as reinfecções ocorridas no Rio de Janeiro. A análise preocupa, pois aponta a possibilidade de novas infecções, que vão além das novas cepas.
O estudo é uma pré-publicação e precisa ser revisado por pares de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Instituto D'Or de Ensino e Pesquisa (Idor).
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Fiocruz aponta 92 cepas em circulação
Os dados genômicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que existem 92 cepas do novo coronavírus no Brasil. A informação está na plataforma de dados da Fundação. Os dados fazem parte do processo de sequenciamento próprio e também realizado por outras instituições.
"Temos no mundo mais de mil variantes do coronavírus, e quase 100 delas já circularam no Brasil. Muitas dessas linhagens do início da pandemia tinham poucas diferenças entre si. O que mais preocupa agora é a dispersão da P1, a variante de Manaus, que já se tornou prevalente na maior parte do país", aponta o Professor de Infectologia da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Júlio Croda.
O mapeamento da Fiocruz mostra que a variante amazônica, a P.1, é a cepa que está em mais estados no Brasil, sendo encontrada em 21 das 27 federações.
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