CPI da Covid: Troca de mensagens de vendedor de vacina aponta que Pazuello não tinha voz nem com subordinados, diz site

Em troca de mensagens, Roberto Dias, subordinado de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, era apontado como o responsável por grandes decisões
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 07/07/2021 às 7:59
Em 20 de maio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que Pazuello ficaria “por muito tempo” à frente da pasta Foto: Reprodução


Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, ficou famoso ao dizer que quem mandava era o presidente Jair Bolsonaro e que ele, o ministro da Saúde, apenas obedecia. Mensagens trocadas pelo cabo da PM Luís Eduardo Dominguetti podem apontar que, durante a gestão de Pazuello, outras pessoas podiam mandar. As informações são do blog do Octávio Guedes, no G1.

"A pessoa que tem a caneta é o Roberto Dias, caso ele tenha interesse, o Ministro acata”, escreveu um contato identificado como Guilherme Filho Odilon a Dominguetti. À época, Roberto Dias era subordinado a Pazuello, já que ocupava o cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde. De acordo com as investigações da CPI, Roberto Dias teria sido o responsável por pedir 1 dólar por dose de vacina como propina.

Odilon foi quem colocou Dominguetti no mercado de venda de produtos para a área da saúde. Em outro trecho das mensagens, Odilon também explica a Dominguetti que o tenente-coronel Marcelo Blanco da Costa, assessor do Departamento de Logística, é peça-chave no negócio. "O Blanco abriu a porta, agora é com vocês"

CPI da Covid

No depoimento que prestou aos senadores presentes na CPI da Covid, Dominguetti disse: "Eu fui apresentado ao Diretor de Logística Roberto Dias pelo Coronel Blanco".

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