Rebeca Andrade: biografia, infância pobre, cirurgias, idade e altura; veja quem é a ginasta brasileira que arrasa nas Olimpíadas de Tóquio

Rebeca Andrade faz apresentação na manhã desta quinta-feira (29) e há grande expectativa de que ela suba ao pódio
Gabriel dos Santos
Publicado em 29/07/2021 às 7:17
Rebeca Andrade ganhou medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio Foto: Reprodução


Rebeca Andrade fez história! A ginasta fez toda a torcida brasileira vibrar ao som de "Baile de Favela" e venceu a medalha de prata na individual geral da ginástica nas Olimpíadas de Tóquio, na manhã desta quinta-feira. Aos 22 anos, ela tem uma história de vida emocionante. Começou treinando em um projeto social do interior paulista, chegou a andar por duas horas para chegar aos treinos e superou três cirurgias. 

Rebeca Andrade começou a treinar aos quatro anos no Ginásio Bonifácio Cardoso, da prefeitura de Guarulhos, em São Paulo. Lá, ela ficou conhecida como a "Daianinha de Guarulhos", uma referência à ídola Daiane dos Santos.

"A Rebeca desde pequena sempre foi muito travessa, tudo que ela fazia era pulando, ela levava muito jeito para a coisa, mas eu não tinha muita noção de como funciona as coisas, onde tinha ginásio", contou a mãe da ginasta, Rosa Rodrigues, de 51 anos, ao G1.

 

>>> Reveja a apresentação de Rebeca Andrade nas Olimpíadas de Tóquio aqui.

>>> LEIA MAIS: Saiba quantas medalhas o Brasil já ganhou nas Olimpíadas de Tóquio.

 

Vida pessoal e família

Rebeca tem sete irmãos. A família teve dificuldades para manter o sonho da ginasta. ""No começo, eu trabalhava como empregada doméstica, então estava tudo certo. Mas teve uma época que as contas apertaram, e ela teve que parar de treinar por falta de condições financeiras. Mas quando retornou, não parou mais. Ia de ônibus e, quando não tinha dinheiro, ia a pé, mesmo com a distância do local do treino — cerca de 2 horas a pé", contou a mãe de Rebeca.

"Me lembro que peguei na mãozinha dela e perguntei: 'Quer fazer o teste?'. Pedi para que ela pulasse no tablado e na hora eu brinquei: 'Uau! essa é a futura Daiane dos Santos!'. Depois pedi para ir para a barra, abrir espacate, dar estrelinha. Eu, que trabalho há muito tempo na área, já via que ela levava jeito, era veloz, explosiva, tinha o biotipo com muito músculo, bem definida.", contou a treinadora ao G1.

Finais

 

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