Após a tomada da cidade de Cabul, capital do Afeganistão, pelo Talibã, no último domingo (17), diversas cenas de caos e desespero da população circulam nas redes sociais. As pessoas tentam fugir do país, com medo da retomada da extrema ditadura religiosa do grupo que já esteve no comando entre 1996 a 2001. Entre várias imagens, o retrato de um voo abarrotado se destacou. Um avião militar americano C-17 Globemaster III decolou com 640 pessoas a bordo, mesmo com capacidade indicada ser de pouco mais de cem passageiros.
Em declaração ao portal Defense One, um funcionário da Defesa dos Estados Unidos afirmou que não tinha a previsão da aeronave levar tantas pessoas. No entanto, as imagens mostram que os afegãos se atiraram na rampa entreaberta para entrar no veículos. Ainda de acordo com o portal, a decisão de decolar, ao invés de tentar retirar as pessoas que invadiram, foi da própria tripulação. Veja a imagens abaixo:
O aeroporto de Cabul é o maior do país e tem sido o principal ponto de tentativas de fuga. Diante da correria, pessoas morreram após caírem de avião e outras ficaram feridas pisoteadas. O colpso começou quando o Talibã tomou o poder da capital e o presidente Ashraf Ghani deixou o pais. O cenário no aeroporto internacional de Cabul é caótico.
Por enquanto, os talibãs não controlam o aeroporto da capital, que se tornou a única porta de saída do país. As agências de notícia indicaram que, diante do caos, as forças americanas presentes no local atiraram para o alto, na tentativa de acalmar os cidadãos desesperados. Mas o resultado foi o contrário: um imenso movimento de massa se formou e muitos foram pisoteados e mortos. Ainda não há um balanço de vítimas.
O Talibã anunciou uma anistia geral em todo o Afeganistão, na tentativa de acalmar os ânimos da população após os acontecimentos gerados pelo medo do grupo extremista, que ocasionou desespero e tragédias como milhares de pessoas em aviões na tentativa de escapar do país.
Além dessa decisão, o grupo extremista quer que as mulheres afegãs se juntem ao governo. Em entrevista à rede de notícias Tolo News, um membro da comissão cultural do Talibã afirmou que elas não sejam vítimas. Os atuais líderes do grupo pedem que as pessoas confiem no Talibã e na estrutura governamental baseada na lei sharia. No entanto, não entraram en detalhes de como a lei islâmica será interpretada.
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