Com a criação de uma nova bandeira tarifária, chamada de 'escassez hídrica', a conta de luz vai aumentar a partir desta quarta-feira (01 de setembro) e seguirá até 30 de abril de 2022. O valor sobe de R$ 9,49 para R$ 14,20. Ou seja, a cada 100 kWh de energia consumida, vai ser cobrado o valor extra citado. O número da bandeira tarifária representa um aumento de 49,6% e a conta de luz aumenta 6,78% para os brasileiros. Segundo o Governo Federal, o objetivo é estimular a redução do consumo de energia elétrica em todo o Brasil.
"Nós temos que ter uma geração adicional para enfrentar a escassez hídrica. Nessa geração adicional está contemplada a importação de energia da Argentina e do Uruguai, geração termoelétrica adicional", explicou André Pepitone, diretor-geral da Aneel, em coletiva de imprensa para anunciar as novas medidas na conta de luz.
Listen to O que fazer caso a cobrança de energia não chegue na data esperada? byRádio Jornal on hearthis.at
De acordo com a Aneel, o mês de agosto manteve o estado crítico dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país. Dentre as dicas trazidas pela agência para reduzir o valor da conta de luz, estão:
O Ministério de Minas e Energia também deu mais detalhes sobre o Programa de Redução Voluntária de energia elétrica, voltado para os chamados consumidores regulados, que incluem empresas. O governo vai pagar um prêmio de R$ 50 por 100 kWh reduzido. O patamar de redução é de no mínimo 10%, limitado a 20%.
A expectativa da pasta é obter uma redução média de 15% do consumo. Se isso ocorrer, a expectativa é reduzir a demanda de energia em 914 megawatt hora (mWh) médio, volume de energia suficiente para atender 4 milhões de domicílios e que representa cerca de 1,41% da carga do Sistema Interligado Nacional.
O programa vai perdurar até o final de 2022. Os cidadãos de baixa renda inscritos na tarifa social também poderão participar do Programa de Incentivo à Redução Voluntária do consumo de energia.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que será preciso garantir uma produção adicional de energia, a partir de outubro, para atender à demanda que não poderá ser suprida pelas usinas hidrelétricas. O órgão atualizou uma nota técnica de monitoramento das condições do setor elétrico até novembro e calculou que a quantidade adicional necessária de energia será de 5,5 gigawatts médio (GWm) entre setembro e novembro. O documento enfatiza que os reservatórios das usinas estão com as piores afluências de água em 91 anos.
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