O caso da queda de placa de concreto de um muro do metrô do Recife, que deixou ferida uma menina de oito anos ferida, segue em investigação. A garota estava participando de uma festa do Dia das Crianças quando foi atingida. Os moradores da região culpam a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) pelo acidente. A mãe da vítima concedeu entrevista à TV Jornal e não conteve as lágrimas ao lembrar da situação em a filha se encontra.
''Eu quero minha filha de volta. A situação em que vi ela deu pena. Falei com a minha filha e ela começou a chorar. Eu disse para não chorar, pois vai voltar para casa e brincar com a sua irmã. Ela apertou minha mão e mexeu o pé. Quero minha filha de volta'', disse a mãe da menina à repórter Juliana Oliveira.
De acordo com a repórter Priscila Calvalcanti, a criança permanece em estado grave no Hospital da Restauração, que fica no bairro do Derby, na área central do Recife. A expectativa dos médicos é que a menina fique 48 horas na UTI para a recuperação do pós-cirúrgico. A mãe dela esteve no HR e se mostrou mais tranquila.
''Falei com ela e mandei abrir o olho. Disse que iria comprar um remédio, pois ela estava nervosa e chorando muito. Ela balançou a cabeça dela e apertou minha mão. Me senti outra pessoa. Estava muito nervosa. Ela ainda está com o rosto inchado, mas a enfermeira disse que está colocando gelo no olho dela e está evoluindo bem'', contou.
Familiares e amigos protestaram após a criança de oito anos atingida por uma placa de concreto que caiu do muro do metrô na comunidade do Papelão. Os manifestantes atearam fogo em pneus e em outros objetos em frentes a estação central do metrô do Recife, no bairro de São José. Eles interditaram a saída dos ônibus e a estação precisou ser fechada. A Avenida Floriano Peixoto também foi bloqueada devido o protesto.
Na manifestação, eles pediam uma resposta por parte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em meio a tragédia que ocorreu com a menina que está internada em estado grave no Hospital da Restauração. De acordo com moradores da localidade que ocorreu o acidente, não havia manutenção da estrutura do muro. "Não tem manutenção nenhuma. 21 anos que moro na comunidade e nunca vi nenhuma manutenção", contou um dos manifestantes.
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