A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) emitiu uma nota nesta quinta-feira (25) sobre a investigação dos casos de erupção cutânea e coceira que surgiram em Pernambuco nas últimas semanas. O surto de coceira, ainda sem causa definida, tem gerado apreensão na população.
Na nota, a SES disse que o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância à Saúde (Cievs) recebeu, até o momento, a notificação de 199 casos sintomáticos que apresentaram erupção cutânea e coceira.
A Secretaria afirmou que está "vigilante e dando todo o apoio necessário para resolução dos casos".
Segundo a SES, as notificações foram realizadas pelas secretarias municipais de Saúde das seguintes cidades:
Os casos estão sob investigação clínica, epidemiológica e laboratorial pelos municípios, com apoio da equipe técnica da SES-PE, Lacen-PE e especialistas.
Em nota, a SES-PE reforçou que relatos de casos de natureza similar (erupção cutânea e coceira) de outros municípios estão sendo constantemente verificados junto às secretarias municipais, em parceria com as Gerências Regionais de Saúde (Geres), para notificação oficial.
O que pode estar causando as coceiras ainda é uma incógnita. Os especialistas se dividem nas opiniões. Entre as suspeitas está que a transmissão da doença pode estar ocorrendo através da água ou de mosquitos. Há também quem considere a possibilidade de ser uma virose.
Outros médicos suspeitam de escabiose, comumente chamada de sarna. Outra hipótese é de que a doença estaria sendo causada por um verme.
A maior parte dos pacientes reporta o surgimento de lesões na pele, em geral, no tronco e nos braços, acompanhadas de prurido (coceira). Até o momento, não houve registro de agravamento associado a esses quadros.
A dermatologista Márcia Horowitz, em entrevista à Rádio Jornal, disse que ao sinal de qualquer coceira deve-se procurar atendimento médico.
Ela orienta a população para não tomar medicamentos sem prescrição, inclusive pomadas, mas dá dicas para amenizar os sintomas. "O ideal é procurar ajuda médica, imediatamente, nesses casos. Porém, a coceira é muito intensa. O paciente pode ficar em locais mais arejados para evitar o calor, que piora a coceira das lesões. Ele pode preparar um chá de camomila e colocar na geladeira para fazer uma compressa gelada em cima das lesões, mas sempre deve evitar gelo pois pode queimar a pele, evitar álcool e aroeira porque podem irritar ainda mais a pele", explicou.
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