Picolé de Limão: Veja quem é Déia Freitas, a 'fofoqueira' por trás do podcast Não Inviabilize
Aos 46 anos de idade, a psicóloga Déia Freitas arrasta uma multidão de fãs que acompanham as histórias mais inacreditáveis da internet

Você gosta de uma boa fofoca ou de ouvir histórias engraçadas e inacreditáveis, mas não conhece o podcast "Não Inviabilize"?
Então, você está perdendo tempo! Imagine só: Uma filha que percebe que o pai está fazendo sexo com a tia na cama inferior da beliche... um homem que recebe ajuda do irmão, mas acaba "pegando" a cunhada... Uma jovem que flagra a mãe e o marido em um momento picante... Uma mulher que é abandonada pelo namorado durante uma viagem e depois descobre que ele morreu em um acidente de carro minutos depois de abandoná-la...
Todos esses "causos" são narrados com muito bom humor e pitadas de opinião pela psicóloga Déia Freitas, de 46 anos. Atualmente, ela tem milhares de ouvintes. Veja os números:
- Ultrapassou as 30 milhões de reproduções nas plataformas de áudio em outubro de 2021;
- 251 mil seguidores no Instagram e
- Mais de 140 mil no Twitter.
A "fofoqueira" recebe as histórias por e-mail, muda nomes e profissões para preservar a identidade dos personagens, mas consegue fazer com que os ouvintes entendam detalhes e se prendam nas histórias que duram cerca de 8 a 20 minutos, cada.
E, ao que tudo indica, ela ainda tem muita história para contar. Em junho passado, o jornal O Globo apurou que Déia tinha 550 mensagens não lidas na caixa de e-mail.
Quem faz o podcast Não Inviabilize? Conheça Déia Freitas
Em entrevista ao jornal O Globo, Déia Freitas contou que sempre gostou de contar e ouvir histórias. Na infância, o apelido dela na família era: Fofocão! Daí, dá para entender o dom que ela tem, né?!
"Sempre fui boa para prestar atenção nos detalhes. Acho que história, mais do que saber contar, é saber escutar. Tanto que escolhi psicologia por isso", conta. "A vida real é muito mais cheia de viradas do que a ficção", opina.
Além de querida entre os fãs, Déia também se dedica à causa animal. "Participei ativamente do regaste dos beagles daquele laboratório (em São Roque, em 2013, cerca de 200 cães foram retirados da empresa por manifestantes). Era conhecida por isso", lembra.
O projeto de narrar histórias começou quase que sem querer. Em 2017, um seguidor que sabia que erla era psicóloga a pediu um conselho. “Esse não é o papel do psicólogo, muito menos no Twitter”, respondeu.
Apesar disso, para ajudar o rapaz, ela escreveu uma linha do tempo no Twitter. Quem quisesse ajudar, daria sua opinião. A partir dali, não teve mais volta. A história contou com centenas de comentários e outras pessoas contando suas histórias.
Dalí, eles migraram para o Telegram, que existe até hoje com 18 mil integrantes. Em 2020, impulsionada pela pandemia do novo coronavírus, começou com o podcast. Hoje em dia, recebe um financiamento coletivo de cerca de seis mil apoiadores, que lhe rendem R$ 50 mil por mês. Ela também já tem parcerias com grandes marcas de diversos segmentos.
Ao longo das histórias, Déia sempre se posiciona em defesa das mulheres, gays e minorias. Ela também opina e diz quem ela acha que está certo e quem está errado nas histórias.
Como em uma conversa de bar, quando alguém diz: "vocês não vão acreditar" e, em seguida, começa a contar uma história inacreditável, o "Não Inviabilize" prende os expectadores pelas histórias simples, mas ao mesmo tempo inacreditáveis do cotidiano. Além disso, em vários casos - como nas histórias de traições - os ouvintes se identificam e lembram de histórias particulares. O sonho de Déia é, um dia, ouvir suas histórias no rádio.
O podcast Não Inviabilize pode ser ouvido no Spotify, Deezer, Apple, entre outros.