Em coletiva de imprensa realizada no início da tarde deste domingo (09), a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a identificação das vítimas fatais do acidente que aconteceu em Capitólio, neste final de semana.
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Vítimas da tragédia de Capitólio
O primeiro identificado foi Júlio Borges Antunes, de 68 anos. O corpo da vítima foi reconhecido pela família, no IML, e deve ser enterrado em Altinópolis, cidade em que Antunes morava.
As outras vítimas também já foram identificadas, no entanto, os nomes não foram divulgados. Todos os identificados tem entre 14 e 68 anos.
De acordo com informações da corporação, outros dois continuam desaparecidos, sendo eles filho e neto de um dos identificados.
Feridos no acidente em Capitólio
A tragédia também deixou ao menos 32 feridos. Desses, 23 foram atendidos na Santa Casa de Capitólio com ferimentos leves e já foram liberados, enquanto os demais continuam em tratamento.
No total, quatro embarcações que estavam próximas ao paredão rochoso foram atingidas.
Buscas e investigações da tragédia em Capitólio
As operações de busca continuam em andamento e, conforme a Marinha, um inquérito será instaurado para apurar as causas do ocorrido.
Em nota divulgada na noite de ontem (8), a Polícia Civil de Minas Gerais informou apoio nas ações e na identificação dos corpos das vítimas.
Tragédia em Capitólio
Segundo os Bombeiros, o desabamento no paredão em Capitólio ocorreu entre 12h30 e 13h. Foram 8 mortos já confirmados, 32 feridos e 2 pessoas ainda desaparecidas.
Quatro embarcações foram atingidas com o impacto da queda da rocha (direta e indiretamente).
São elas:
- embarcação EDL (14 pessoas foram resgatadas com vida);
- Jesus (sete pessoas morreram e outras três seguem desaparecidas);
- uma lancha vermelha, sem identificação (10 socorridas);
- Nova Mãe (9 socorridos).
As autoridades estimam que de 70 a 100 pessoas estavam no local no momento da tragédia.
Cerca de duas horas antes do desabamento da rocha, a Defesa Civil de Minas Gerais emitiu um alerta para chuvas intensas na região com possibilidade de "cabeça d'água" — não se sabe se existe alguma norma que proíba a entrada de turistas nessa situação.
A Marinha informou que investigará por que os passeios foram mantidos mesmo após os alertas.
Com informações do SBT News
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