CASO ANGÉLICA

Caso Beatriz: criança foi morta com 42 facadas em colégio; relembre o crime

A criança foi encontrada morta com 42 facadas dentro de um colégio em Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015

Gustavo Henrique
Gustavo Henrique
Publicado em 11/01/2022 às 19:20 | Atualizado em 11/01/2022 às 21:30
Reprodução/ Facebook
A menina Beatriz Angélica Mota foi assassinada com 42 facadas em dezembro de 2015 - FOTO: Reprodução/ Facebook

O caso Beatriz Angélica, que completou 6 anos em dezembro de 2021, parece ter tido um desfecho. Após várias mudanças de delegados, protestos por parte da família e revolta da sociedade durante todo o tempo do caso não resolvido, a Polícia Civil em Pernambuco identificou, nesta terça-feira (11), o homem apontado como autor do crime. De acordo com o Blog de Jamildo, o nome do acusado é Marcelo da Silva

Conforme apurado e publicado pelo jornalista Jamildo Melo, no Blog de Jamildo, o autor já foi recolhido e o crime foi confessado por ele. 

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Relembre o crime da menina Beatriz Angélica

Na época, com 7 anos de idade, Beatriz participava de um evento de formatura no tradicional Colégio Maria Auxiliadora, situado na área central de Petrolina (PE), quando foi encontrada morta, com 42 facadas, dentro da instituição de ensino. Tudo aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015.

No dia em que o crime completou 5 anos, em dezembro de 2020, A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, gravou um vídeo demonstrando a dor que sente pela morte da filha. "Todo dia eu vivo o 10 de dezembro de 2015. Todos os dias que eu durmo e eu acordo é este dia. Para mim não é fácil estar aqui. Dói o corpo, dói a alma estar aqui na frente dessa escola", contou Lucinha.

Ela estava na festa de formatura da irmã mais velha e haviam várias pessoas no colégio. A criança se afastou dos pais para beber água e teve o corpo encontrado, cerca de 30 minutos depois.

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Nota da SDS na íntegra

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, por meio do trabalho conjunto das forças estaduais de segurança pública, chegou, nesta terça-feira (11), ao autor do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Petrolina. Por determinação do governador Paulo Câmara, a Força Tarefa - criada em 2019 para investigar o caso foi mantida mobilizada até a elucidação deste crime. A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado.

Outras informações serão fornecidas na coletiva que será realizada, nesta quarta-feira (12), às 9h, no auditório da SDS, com representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de Pernambuco.