A maioria das mortes por covid-19 está relacionada à não vacinação. É o que aponta levantamento feito pelo portal G1 junto a vários estados brasileiros. Veja os números:
Rio Grande do Sul
De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, pessoas não vacinadas ou com alguma dose em atraso representaram 70% dos óbitos por covid-19 e 68% das hospitalizações por consequência da infecção pelo novo coronavírus.
São Paulo
Em São Paulo, estudo do hospital Emílio Ribas apontou que 82% das mortes de pacientes internados era de pessoas que não tinham recebido as 3 doses da vacina. Dos 17 óbitos, 14 estavam com esquema vacinal incompleto.
Amazonas
Estado que sofreu com milhares de mortes, o Amazonas também vê os benefícios da vacinação contra a covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 62,5% das mortes por covid em 2022 (até o dia 3 de fevereiro) era composta por não vacinados com pessoas com vacinação atrasada. Ao longo do mês de janeiro de 2021 (ano passado), o Amazonas contabilizou 3.556 mortes por covid. Este ano, após o avanço da vacinação, foram 152 óbitos pela mesma doença.
Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro divulgou que não vacinados ou com apenas uma dose têm 73% mais chances de serem internados se forem infectados pelo novo coronavírus. A taxa de internação entre os não vacinados está em 21,3 por 100 mil habitantes. A taxa entre os vacinados é de apenas 12,3 por 100 mil habitantes.
Minas Gerais
Entre os mineiros, a diferença nas UTIs é gritante. A taxa de internação em UTIs é de 8,2 por 100 mil habitantes (entre os não vacinados). Entre os vacinados, a taxa é de somente 0,6 a cada 100 mil habitantes.
Pernambuco
Procurado pelo Jornal do Commercio, o Governo de Pernambuco disse que ainda não tem dados sobre o assunto. O levantamento do G1 também não cita o estado.
"Baseado no que tem sido divulgado, tanto por secretarias estaduais, quanto por outros países, o que tem sido observado é exatamente isso: a imensa maioria das internações mais graves não tem o esquema vacinal completo", reforça o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), Juan Cunha.
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