O número de mortes em decorrência da forte chuva que se abateu contra Petrópolis, no Rio de Janeiro, na tarde da última terça-feira (15), chegou a 104. Infelizmente, bombeiros, policiais e voluntários ainda procuram por 35 desaparecidos.
Na manhã desta quinta-feira (17), a força-tarefa que busca encontrar as vítimas desaparecidas estão nas ruas. Somente do Corpo de Bombeiros, são cerca de 500 homens que se revezam em turnos para trabalhar na operação, segundo o G1. Existem também cerca de 200 policiais civis trabalhando na operação.
"A cidade é relativamente muito pequena. Então, tem amigos e conhecidos nossos que começamos a ter notícias de que estão soterrados, desaparecidos. É muito complicado porque aconteceu do nosso lado", disse o engenheiro e morador de Petrópolis, Mairom Duarte, ao portal UOL.
As ruas seguem muito sujas de lama, e os moradores que sobreviveram à tragédia tentam limpar as casas, enquanto contabilizam as perdas materiais. Estima-se que 370 pessoas foram acolhidas em abrigos temporários, e 54 casas foram totalmente destruídas.
Intensidade da chuva
De acordo com o governador do Rio, Cláudio Castro, em duas horas, choveu 240 mm. Em seis horas, choveu mais do que o esperado para todo o mês de fevereiro. "Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", disse Castro.
Apesar disso, é importante lembrar, não é a primeira vez que a região serrana do Rio sofre com esse tipo de tragédia. Em 2011, por exemplo, 900 pessoas morreram após fortes chuvas causarem deslizamentos de terra na região.
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