Prisão

GUERRA RÚSSIA E UCRÂNIA: Milhares de pessoas foram presas na Rússia em protestos contra a guerra

Mesmo com proibição de Putin, manifestantes vão às ruas para pedir fim do conflito

Pedro Lima
Pedro Lima
Publicado em 24/02/2022 às 22:17 | Atualizado em 24/02/2022 às 22:20
Notícia
Alexander NEMENOV / AFP
Ativista preso em manifestação anti-guerra na Rússia - FOTO: Alexander NEMENOV / AFP

Na madrugada desta quinta-feira (24), as tropas russas foram autorizadas a atacar o território ucraniano. Cerca de 10 regiões do país estão sendo invadidas. Do extremo da Criméia a outro, na região próxima à Polônia.

Na Rússia, território de Putin, manifestantes foram às ruas para protestar contra o ataque do país ao vizinho. A polícia tem autorização do Estado para deter os integrantes.

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Segundo o monitor de protestos OVD-Info, em Moscou, capital da Rússia, houve repressão pela polícia nos atos com alto-falantes, diziam: "A ação não é autorizada", se referindo aos protestos. Muitas pessoas carregavam cartazes com mensagens dizendo "Não à guerra".

Cerca de 1.722 pessoas foram presas neste primeiro dia de protesto que teve incentivo de Dimitri Mutarov, um dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz de 2021 e crítico da da ação militar de Vladimir Putin.

“apenas um movimento de russos contra a guerra pode salvar a vida neste planeta, na minha opinião” disse Muratov.

De acordo com autoridades russas, os cidadãos que participarem de protestos anti-guerra estarão sujeitos a levar processos e acusações criminais.

O comitê de Investigação da Rússia afirmou que ações populares do tipo serão reprimidas.

“Em conexão com a disseminação de pedidos de participação em tumultos e comícios relacionados à situação tensa da política externa”, podem suceder “consequências legais negativas dessas ações, que incluem processos e até responsabilidade criminal”

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