Guerra Rússia e Ucrânia

GUERRA NA UCRÂNIA: Rússia chega a Kiev; presidente pede que ucranianos resistam, usem armas e até coquetel molotov; últimas notícias de hoje

Centenas de pessoas já morreram menos de 24 horas após início da guerra; Presidente Zelensky diz que não vai se render

Gabriel dos Santos
Gabriel dos Santos
Publicado em 25/02/2022 às 9:28 | Atualizado em 25/02/2022 às 10:51
Notícia
AFP
Guerra na Ucrânia - FOTO: AFP

Tropas russas invadiram a capital da Ucrânia, Kiev, na manhã desta sexta-feira (25). A informação foi confirmada pelo jornal americano The New York Times. 

Desde a madrugada, a capital da Ucrânia já era atingida por mísseis e explosões. Por causa da invasão russa, o grupo hacker Anonymous declarou guerra cibernética ao governo de Putin. Clique aqui e entenda o que isso significa.

Não está exatamente claro o que a Rússia pretende fazer na capital ucraniana, mas a certeza é de que Vladimir Putin quer que Volodymyr Zelensky ceda às pressões, renda-se e aceite as exigências russas. O objetivo, provavelmente, é, portanto, derrubar o governo de Zelensky.

Zelensky diz que não vai renunciar e conclama a população à resistir. Todos os ucranianos que quiserem podem pegar armas do Exército ucraniano. A TV ucraniana também está ensinando a população a produzir coquetel molotov e a atacar suspeitos. 

Nesta sexta-feira (25), a ucrânia já calcula que 137 cidadãos (entre civis e militares) tenham sido mortos por causa da invasão russa. Por outro lado, Kiev afirma também que já matou 800 soldados russos. 

Entendendo a Guerra Ucrânia e Rússia

Diversos são os motivos apontados por Vladimir Putin (presidente da Rússia) para atacar a Ucrânia - todos infundados, segundo as principais autoridades de todo o mundo. 

Em entrevista coletiva na quinta-feira (24), o presidente americano, Joe Biden, disse que Putin quer a recriação da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. 

Diferente do muitos imaginam, a Rússia não está sozinha. Alguns líderes mundiais já declaram abertamente que apoiam o país em meio à guerra na Ucrânia. Clique aqui e confira quais países apoiam a Rússia.

De sua parte, Putin afirma que a estrutura militar ucraniana é neonazista e que a Ucrânia é responsável por um "genocídio" contra grupos separatistas pró-Rússia que vivem na região leste do país. Autoridades internacionais negam o argumento de Putin e lembram que o próprio presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é judeu. 

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OTAN

Putin também se sente ameaçado pelo crescimento da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança que congrega 30 países. A Ucrânia quer entrar no grupo, mas - embora não faça parte do grupo - a Rússia não quer que o país vizinho entre no bloco. 

Putin quer que a Ucrania seja desmilitarizada e vire um país neutro. O governo ucraniano, naturalmente, não aceita as exigências do presidente russo. 

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