Após anunciar a filiação com o Partido Liberal (PL) do presidente Jair Bolsonaro, a relação do cantor Belo com os integrantes do grupo Soweto estremeceu.
Fundador do grupo, o cantor e compositor Claudinho de Oliveira se manifestou via redes sociais anunciando o rompimento com o artista.
"O que eu poderia dizer? Belo, meu cumpade, de lá pra cá muita coisa aconteceu, o samba nos uniu e nos separou, mas jamais nos colocou em lados distintos", disse o musico na postagem.
Belo eleições 2022
O cantor de pagode pretende disputar as eleições de 2022, concorrendo a um cargo de deputado federal pelo partido.
Essa não seria a primeira vez que Belo se aventura na política. Em 2014, o pagodeiro chegou a ensaiar uma candidatura pelo PCdoB, partido que faz oposição ao hoje presidente Jair Bolsonaro.
Polêmicas e prisões
Belo tem um histórico machado com problemas com a Justiça, o que ocasionou sua prisão. Em 2003, o cantor foi condenado a seis anos de prisão por tráfico de drogas e associação para fins de tráfico. Ele ficou preso por quatro anos.
A detenção foi extinta em 2010. Belo sempre declarou sua inocência.
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Em 2013, o cantor foi acusado novamente, dessa vez por estelionato.
No ano passado, Belo foi detido pela Polícia do Rio de Janeiro por promover show e aglomeração em momento de pandemia da Covid-19. O cantor foi solto no dia seguinte.
Além disso, o pagodeiro já teve ganhos de streamings penhorados pela Justiça para pagar dívida com produtor.
Grupo Soweto
O grupo foi fundado em 1990 por Cludinho Oliveira, na Zona Leste de São Paulo e passou a contar com Belo e sua equipe anos depois.
Em 2001, ele viu o artista partir rumo carreira solo e também acabou deixando o grupo em meados de 2006.
Com o grupo, o artistas interpretou grandes sucessos como "Buzios e Tarô", "Momentos" e "Farol das Estrelas".
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