Giovanni Quintella Bezerra, o médico anestesista preso em flagrante por estuprar uma mulher grávida durante uma cesariana, estava de plantão entre domingo (10) e segunda (11), quando realizou o crime em um hospital público localizado na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Durante os intervalos das cirurgias, Quintella não demonstrou preocupação ou medo de ser identificado como autor do estupro.
Antes de ser autuado em flagrante, ele realizou publicações nas redes sociais, em uma delas, inclusive, aparece descansando durante um intervalo.
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A prisão do anestesista foi feita pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à mulher de São João de Meriti, na manhã desta segunda (11).
A suspeita de que o médico estaria abusando sexualmente das pacientes teria sido levantada por funcionários da unidade de saúde, que desconfiaram da quantidade acima do normal de sedativo que estava sendo administrada por Quintella para mulheres em trabalho de parto.
A equipe do hospital organizou uma troca da sala de cirurgia, para que funcionárias da unidade conseguissem usar um celular escondido e filmar o flagrante.
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Quatro meses de formação
Ainda na conta do Instragram de Quintella, é possível encontrar publicações sobre suas ambições profissionais.
Na primeira postagem, ele relata que "desde pequeno sonhou em ser médico anestesiologista". Em outra publicação, de quatro meses atrás, o médico comemorava o final da sua especialização na área: "Enfim anestesista meu sonho finalmente torna-se realidade", escreveu.
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Cerca de três meses atrás, Quintella também publicou uma imagem do seu diploma de anestesista, emitido pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). A instituição ainda não se pronunciou sobre o caso.
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O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu um processo para investigar o acontecido e tomar medidas administrativas.
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