Com o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022, que consagrou a vitória democrática de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) têm mobilizado bloqueios em rodovias ao redor do país em forma de protesto.
As manifestações, de caráter ilegal por impedirem a circulação dos cidadãos, também recebem grande apoio da classe dos caminhoneiros.
Por isso, rumores sobre uma possível greve do setor começaram a se espalhar na última quinta-feira (17).
Os boatos alertavam uma possibilidade paralisação do setor, afirmando que os motoristas iriam parar com o transporte de cargas na sexta-feira, 18 de novembro.
A greve seria incentivada em protesto contra a decisão de Alexandre de Moraes de bloquear contas de 42 empresas e empresários, acusados de financiar as manifestações que bloqueiam as rodovias.
No entanto, até o momento, não aconteceu nenhuma organização do setor para uma organização de greve.
O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotivos (Abrava), Wallace Landim (conhecido como Chorão) destacou que os caminhoneiros não apoiam as interdições das rodovias federais.
Por isso, os boatos se caracterizam como informações falsas, divulgadas para gerar pânico.
Para Landim, as situações são organizadas por uma parte muito pequena dos caminhoneiros.
"Não é um movimento dos caminhoneiros, é uma ala extremista (...) está sendo cometido um crime", afirmou.
Em suma, não há greve dos caminhoneiros hoje. O que há é a paralisação de um pequeno grupo de pessoas ligadas à categoria.
BLOQUEIOS NAS ESTRADAS
De acordo com a última atualização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), feita às 20h33 do domingo (20), 13 estradas no país continuavam interditadas e quatro bloqueadas.
- Lucas do Rio Verde
- Campo Novo dos Parecis
- Sapezal
- Campos de Júlio
Comentários