Investigação

ASSASSINO DE ARACRUZ revela em depoimento que agiu sozinho; polícia ainda investiga se há outros envolvidos

Os policiais desejam saber se o atirador fazia parte de algum grupo extremista, já que usou um símbolo nazista durante o crime

Maria Luísa Fernandes
Maria Luísa Fernandes
Publicado em 27/11/2022 às 21:35
Notícia
REPRODUÇÃO DE VÍDEO
Atirador de Aracruz usava lenço com estampa de caveira cobrindo a boca e o nariz - FOTO: REPRODUÇÃO DE VÍDEO

Na manhã da última sexta-feira (25), duas escolas localizadas em Aracruz, no Espírito Santo, acabaram sendo alvo de um atentado a tiros.

Segundo informações compartilhadas pelo portal G1, o assassino invadiu os locais e deixou três pessoas mortas e outras 12 feridas. O rapaz, que possui 16 anos e era aluno de uma as escolas, chegou a ser apreendido ainda no início da tarde da sexta-feira.

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ASSASSINO DE ARACRUZ REVELA QUE AGIU SOZINHO EM ATENTADO

Através de um depoimento à polícia, o atirador revelou que agiu sozinho no crime. A informação acabou sendo confirmada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), neste domingo (27).

Ainda segundo Casagrande, apesar da afirmação do jovem, a polícia ainda continua apurando se ele realmente agiu sozinho ou se teve ajuda de outras pessoas para realizar o atentado.

"Ele disse que agiu sozinho, mas isso não é suficiente para a polícia. A polícia vai de fato fazer toda a investigação técnica", informou o governador.

Um dos pontos que estão sendo investigados pela polícia é o acesso e habilidade com armas, saber dirigir e ter acesso ao carro. Além do envolvimento com grupos extremistas. No dia do crime, o jovem estava usando vestimentas com símbolo nazista.

"A investigação vai dizer como ele com 16 anos tinha tanta habilidade com armas e como ele conseguiu carregar e recarregar", continuou Casagrande.

INVESTIGAÇÃO

No atentando realizado pelo jovem de apenas 16 anos, as armas usadas eram do pai, um policial militar. Ainda de acordo com o portal G1, a polícia apura se há algum tipo de envolvimento do genitor no acesso e também no manuseio.

"A PM está sim no processo de investigação mas é a Polícia Civil que vai dizer se de fato teve cumplicidade", disse o governador.

O político ainda chegou a dizer que a polícia apreendeu o telefone e o computador do assassino para apurar se ele tinha algum tipo de relação com grupos extremistas.

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