Após vencer a eleição, os integrantes do novo governo Lula começam o processo para conseguir manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600.
Para atender os interesses eleitoreiros de Jair Bolsonaro, o Auxílio Brasil foi aumentado em R$ 200, saindo de R$ 400 para R$ 600, mas somente até o próximo mês de dezembro. Depois, a partir de janeiro de 2023, a previsão de Bolsonaro era de que o benefício voltasse para os R$ 400 (R$ 405, mais precisamente).
Além de manter o Auxílio Brasil em R$ 600, Lula também prometeu um bônus de R$ 150 por criança para famílias que tenham filhos.
A ideia do novo governo é voltar a chamar o programa social de "Bolsa Família", como era chamado antigamente, durante os governos petistas e de Michel Temer, e substituído pelo "Auxílio Brasil", no governo Bolsonaro.
Se nada mudar até o final de dezembro na lei e o governo Lula for obrigado a seguir o que havia sido previsto pela equipe econômica de Bolsonaro, em janeiro, o Auxílio Brasil voltará à casa dos R$ 400. Para que isso não ocorra, a equipe de Lula quer fazer mudanças nas regras fiscais para autorizar mais gastos do governo federal a partir de 2023.
Para conseguir articular uma forma de garantir que o Auxílio Brasil (ou Bolsa Família) continue valendo R$ 600, o líder do processo de transição entre os governos, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), coordenador de Orçamento da campanha, se encontram nesta quinta-feira (3) com o relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (PMDB-PI).
A ideia é encontrar soluções para o orçamento e entender como viabilizar o Auxílio de R$ 600, a partir dos recursos disponíveis.
"Nós esperamos receber uma proposta, ou analisar, todo o quadro orçamentário, para ver que proposta o novo governo tem para atender as demandas que foram criadas. Como, por exemplo, o compromisso do presidente eleito de manter o Auxílio Brasil, o Bolsa Família, no valor de R$ 600", disse Marcelo Castro.
De acordo com especialistas ouvidos pelo G1, para viabilizar os R$ 600 do Auxílio Brasil serão necessários ajustes nas regras fiscais.
Os gastos públicos precisarão ser aumentados em R$ 52 bilhões, de acordo com os dados do Tesouro Nacional, para garantir os R$ 600 do Auxílio Brasil à população mais carente.
Espera-se que, nas próximas semanas, a equipe do novo governo de Lula explique as novas regras e a partir de quando conseguirá implantar os R$ 600 no benefício social.
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