A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a 17ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga pessoas acusadas de envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
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Um dos alvos dos mandados de prisão é o homem que realizou uma live sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes, durante a invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao todo, estão sendo cumpridos três mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás.
Segundo o g1, duas pessoas haviam sido presas e uma terceira ainda era procurada pelos agentes até o momento da publicação. São eles:
- Aildo Francisco Lima, que fez live sentado na poltrona de Alexandre de Moraes, no STF;
- Basilia Batista, detida na segunda-feira seguinte ao atos golpistas, mas liberada por "razões humanitárias";
- uma advogada, moradora do Distrito Federal (ainda não havia sido presa).
Os alvos dos mandados de busca e apreensão são Danilo Silva e Lima, Osmar Pacheco da Silva e Wanderley Zeferino da Silva (GO), que teriam agido em conjunto com uma quarta pessoa, Luciene Beatriz Ribeiro Cunha, apontada como incitadora dos atos, e Erli Antonio Fernandes, identificado como participante.
Os acusados são investigados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
A operação Lesa Pátria se tornou permanente, realizando novas incursões periódicas, de acordo com a expedição de mandados pelo Judiciário.
Pelas redes sociais, o ministro Flávio Dino compartilhou a notícia da operação realizada nesta quarta-feira.