
Na tentativa de criar uma ferramenta que prevê ansiedade e depressão, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) juntaram inteligência artificial e redes sociais.
O objetivo da iniciativa é agir mais rápido do que o diagnóstico clínico, entenda todas as etapas do projeto:
Primeiro passo
O desenvolvimento do chamado 'SetembroBR', a base de dados, foi o pontapé inicial da produção. Isso foi descrito em um artigo publicado na revista científica Language Resources and Evaluation.
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O nome vem do 'Setembro Amarelo', campanha de prevenção ao suicídio. Porém, a coleta de dados começou em um mês de setembro.
Segundo passo
Segundo a revista Galileu, a segunda etapa ainda está em desenvolvimento. Com isso, os cientistas conseguiram resultados preliminares. Aqui, a inteligência não levou em conta as postagens feitas pelo próprio usuário.
Conectado ao Twitter, a IA consegue perceber se a pessoa tem um risco de desenvolver depressão de acordo com a rede social de amigos e seguidores.
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Como funciona
A Galileu revelou que as informações são coletadas com base nos textos e na rede de conexões de 3,9 mil usuários do microblog que, posteriormente ao levantamento, relataram diagnóstico ou tratamento de transtorno mental.
Ou seja, todos os tweets públicos, sem retuítes, são incluídos.
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