Durante as conversas entre os dois grupos, Larissa revelou que algumas pessoas da casa haviam se queimado com o público por conta de atitudes racistas.
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"Cuidado com as coisas que vocês falam e imitam. Lá fora as pessoas podem ver como racismo", alertou a pernambucana.
Relembre os comportamentos considerados racistas que já aconteceram no BBB 22
Rodrigo e a palavra com N
Ainda nas primeiras semanas de programa, Rodrigo passou por diversos momentos complicados dentro do BBB 22.
O brother aparentava tentar desesperadamente entender sobre pautas sociais e não cometer erros, evitando ser cancelado pelo público.
No entanto, o medo do cancelamento fez com que Rodrigo buscasse conversar constantemente sobre tópicos delicados com os participantes da casa que faziam parte de alguma minoria social.
Em uma dessas conversas, o gerente comercial questionou Douglas a respeito da palavra "nego", perguntando se seria ofensivo chamar uma pessoa negra dessa forma.
Para explicar sua dúvida, Rodrigo comparou o termo com a expressão "Nigga", usada nos Estados Unidos e acabou chateando Douglas e parte da audiência do programa.
O termo usado por Rodrigo, é uma expressão usada por brancos para ofender pessoas negras e tem relações com movimentos de supremacia racial.
Atualmente, muitos negros resinificaram a palavra e usam entre si como forma de se referir uns aos outros. No entanto, ainda é extremamente preconceituoso o uso dessa palavra feito por uma pessoa branca, devido ao peso histórico que ela carrega.
Bárbara e o samba
Durante o jogo da discórdia da segunda-feira (7), Bárbara e Douglas acabaram se desentendendo. Ao chegar no quarto da líder da semana, Jade Picon, a sister resolveu desabafar sobre o assunto com Laís e Jade.
"Ele fez aquele samba do crioulo...", começou ela, mas parou ao perceber que estava usando uma expressão preconceituosa. "Aí que feio, eu ia falar uma expressão muito velha e horrorosa. Ele fez o samba lá, que ele falou que fez", continuou.
A expressão que Bárbara iria utilizar seria "Samba do Crioulo Doido", a frase tem origem em uma música famosa composta por Segio Porto, a letra satiriza a obrigatoriedade imposta às escolas de samba do ensino de História do Brasil durante o período de ditadura.
No entanto, a expressão pouco é usada para fazer menção a música e, ao longo dos anos, tornou-se um ditado popular para fazer alusão com situações confusas e bagunçadas, reafirmando a discriminação contra a população negra.
Laís, Bárbara e a dança
As duas sisters foram acusadas de racismo pelos fãs do programa após realizarem uma dança que se assemelhava a uma imitação de macaco, quando estavam se referindo a participante Natália, que é negra.
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