Na tarde desta quarta-feira (2), no Big Brother Brasil (BBB 22), Linn da Quebrada e Pedro Scooby conversavam sobre identidade de gênero. Durante o papo, a cantora explicou ao surfista a diferença entre uma pessoa trans e uma travesti. Veja o vídeo no final da matéria.
A conversa começou quando Pedro questionou Lina: "Trans é o mesmo nome que o travesti?". A atriz corrigiu "A travesti". A artista alertou Scooby sobre o uso do pronome feminino. “A transgeneridade é um grande guarda-chuva, que fala sobre as identidades trans. Tem muitas identidades trans”, completou.
Ainda questionando, o surfista indagou a Linn: "Sendo operada ou não?".
Lina explica que o órgão genital não define identidade e que para ser considerado trans ou travesti não é preciso necessariamente passar pela mesa de cirurgia. Ela alerta sobre a dúvida. Se aparecer, perguntar para a pessoa.
“Não é a genital que vai definir a identidade, assim. Esse é um princípio básico, não é minha genital que define minha identidade. Não é se eu tenho um pinto ou se tenho uma b* que vai definir se eu sou homem ou se eu sou mulher. Não é necessariamente a cirurgia. Para não errar, o melhor é perguntar para a pessoa. E aí posso falar só da minha experiência, mas você não chega para as pessoas e pergunta que cirurgia ela fez”, disse.
Scooby recordou de uma situação que passou. “Teve uma coisa, que eu tive uma conversa com a Carol (Marra) uma vez sobre. Tipo… porque tem um preconceito e ainda mais que ela é gatona, pegava geral, e o homem ficava naquele lugar de ‘tem que avisar’. E não tem que avisar”, contou.
Linn seguiu explicando sobre não haver a necessidade de avisar. Já que a pessoa se interessou pelo que viu. Ainda esclareceu sobre a passabilidade, que é sobre uma pessoa trans ser percebida mais ou menos como cisgênero. Isso leva a sofrer mais ou menos preconceito e risco de violência consequentemente.
“Tem mulheres que parecem mulheres cis, que agem como mulheres, que tem o padrão estético de mulheres cis. E tem mulheres cis, mulheres de b*, de vagina, que para a sociedade não parecem com mulheres, não se comportam como mulheres, não se vestem como mulheres”, prosseguiu Lina.
“Se você se interessou por mim e quer ficar comigo, é uma coisa e pronto. Às vezes alguns amigos, aconteceu com uma pessoa que conheço, ela ficou com um cara no samba, no pagode, uma coisa assim e aí houve uma pressão por parte de outros amigos e ele quebrou uma garrafa de cerveja na cabeça dela e ninguém do bar se mobilizou porque aí parece que ela era a errada e que tinha que ter avisado que ela era pessoas trans”, recordou Linn.
Antes da câmera cortar, Linn ainda explicou que não existem diferenças entre mulheres trans e travestis. “Não são as cirurgias que nos dividem. Não existe uma divisão. Existem diferenças, mas para mim existe muito mais aproximação. A travestilidade se constrói”, contou a artista.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.