ELEIÇÕES 2022

'Ganho bem o bastante para tolerar mais 4 anos de Bolsonaro', diz ex-CQC ao ironizar apoio a Ciro Gomes

Ronald Rios trabalhou por alguns anos no extinto 'CQC', da Band TV

Marcelo Aprígio
Marcelo Aprígio
Publicado em 28/07/2022 às 10:24 | Atualizado em 28/07/2022 às 10:25
Notícia
MAURO PIMENTEL / AFP
Presidente Jair Bolsonaro (PL) - FOTO: MAURO PIMENTEL / AFP

'Ganho bem o bastante para tolerar mais 4 anos de Bolsonaro', foi assim que o repórter e comediante Ronald Rios, que trabalhou por alguns anos no extinto 'CQC', da Band TV, ironizou apoiadores do candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes.

Com mais de 212 mil seguidores nas redes sociais, Ronald criticou quem aponta a decisão de voto em Ciro tem relação com a possibilidade de haver um segundo turno nas Eleições 2022.

O ex-CQC, numa postagem recheada de ironia, falou sobre a comparação que os chamados ciristas fazem entre Lula e Bolsonaro.

"Eu detesto o endeusamento a Lula, é chato. Mas os Ciristas parecem não se ligar que Ciro não é um bom candidato. Seria um bom presidente? Talvez sim. Candidato? Não é", disse ele em outro post.

.

CIRO GOMES NA GLOBONEWS

A declaração de voto irônica acontece um dia após Ciro Gomes conceder entrevista à GloboNews e afirmar que aceitaria o apoio de Lula no segundo turno, mas que não o apoiará.

“Se eu for para o segundo turno contra Bolsonaro? Claro que eu aceito [o apoio de Lula]. O contrário não há mais caminho”, declarou o pedetista.

“O maior responsável pela tragédia que está acontecendo no Brasil chama-se Luiz Inácio Lula da Silva", completou Ciro Gomes.

Na mesma entrevista, Ciro falou sobre as negociações para definir quem será seu companheiro de chapa. Na verdade, segundo o pedetista, se dependesse da escolha única e exclusiva dele, o nome para o posto seria de uma mulher.

O pedetista explicou os motivos pelos quais ainda não bateu o martelo sobre quem irá lhe fazer companhia na chapa presidencial.

De acordo com ele, o motivo tem relação com pedidos feitos por integrantes do União Brasil, PSDB e PSD. O candidato disse que as legendas pediram para que ele deixe a vaga livre o máximo possível.

Então vou levar até o dia 5 de agosto, que é o limite, essa porta aberta. Claro que, no aquecimento, estão vários companheiros habilitados do PDT, companheiras. Se depender de mim, eu gostaria de escolher uma mulher", pontuou, citando a ex-companheira de chapa, Kátia Abreu (PP-TO). 

Comentários