Eleições 2022

Ey, Ey, Eymael! Por onde anda o Democrata Cristão? Veja notícias do candidato a presidente e número

Eymael ficou famoso por jingle dançante e engraçado; veja se ele está candidato a presidente

Gabriel dos Santos
Gabriel dos Santos
Publicado em 10/09/2022 às 11:47 | Atualizado em 16/09/2022 às 8:23
Notícia
Foto: Reprodução da internet
Foto: Reprodução da internet

Quem nunca ficou com aquele jingle chiclete de campanha política na cabeça? Muito provavelmente, um dos mais lembrados é o famoso: "Ey, Ey, Ey... Mael... um democrata cristão!". Mas, nas eleições deste ano, o jingle praticamente desapareceu. Entenda motivo. 

José Maria Eymael, de 82 anos, está mais uma vez candidato a presidente da República nas eleições de 2022. Esta é a sexta vez que ele tenta ser presidente da República, mas, desta vez, não teve direito a nenhum segundo no guia eleitoral de rádio e TV por causa da nova regra eleitoral que define critérios para que os candidatos tenham direito ao espaço. 

"Pela regra, só têm direito ao horário eleitoral os partidos políticos que obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas; ou tiverem elegido pelo menos 15 deputados federais em pelo menos um terço das unidades da Federação", explica a Agência Senado.

Para driblar a regra e conseguir chegar aos eleitores, Eymael tem apostado nas redes sociais. No Instagram, o candidato do Democracia Cristã tem pouco mais de 2.600 seguidores até a manhã deste sábado (10). O perfil dele é o @EymaelOficial.

Na rede social, Eymael compartilha opiniões políticas e a rotina de candidato. Este ano, ele solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral que seu nome na urna apareça como "Constituinte Eymael", já que foi congressista durante a formulação da Constituição de 1988.

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Confira o programa de governo do candidato à presidente Eymael

Por Agência Brasil

O programa de governo do candidato a presidente Constituinte Eymael (DC) tem como pilares “o resgate e a proteção dos valores éticos da família e a satisfação plena de suas necessidades” que, segundo o texto, serão “o fundamento, a inspiração e o objetivo permanente” da legenda no exercício da Presidência da República.

Em nove páginas, o documento apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com diretrizes gerais de governo “para construir um novo e melhor Brasil” elenca propostas para as áreas de economia, segurança pública, saúde e educação, entre outros.

Para a política econômica voltada à geração de emprego, as propostas incluem o incentivo à construção civil, por meio de política tributária específica e políticas de desenvolvimento urbano e saneamento básico; de política oficial de apoio ao empreendedorismo e incentivo para a criação e desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas; e de incentivo à formação de mão de obra com cursos profissionalizantes, inclusive de curto prazo.

O plano também propõe promover a reforma do sistema tributário visando à simplificação, à redução da carga tributária e ao respeito da capacidade contributiva.

A proposta prevê desenvolver e aplicar a Política Nacional de Segurança Pública com integração de todas as forças de segurança, com a participação das Forças Armadas na proteção das fronteiras contra o tráfico de drogas e de armas; o estabelecimento do intercâmbio internacional permanente com administrações nacionais, em esfera mundial, para aprimorar estratégias de segurança pública do país; e a reformulação do sistema penitenciário, para que atenda sua missão de ressocializar os presos.

O Programa de Saúde Pública do plano de governo tem foco na prevenção. “A saúde chegando antes que a doença, impedindo que ela se instale, promovendo assim ganho de qualidade de vida e economia de recursos públicos”, diz o texto.

Educação

Priorizar a educação como vetor fundamental para o desenvolvimento do país, avanço social e cidadania plena é outro ponto abordado pelo documento. Entre outras ações, será prioritário assegurar que o ensino fundamental tenha as funções de capacitar os alunos para “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver”, como definido nos pilares da Organização das Nações Unidas (ONU) para a educação.

O plano prevê ainda o ensino inclusivo abrangendo todas as crianças e jovens com deficiência: mental, motora, auditiva e visual; o acesso em todo o país, no plano escolar, ao uso de equipamentos de informática, internet e banda larga; a ampliação da oferta de cursos técnicos e profissionalizantes; e a promoção do ensino integral no ensino fundamental.

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