Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (22), a equipe médica que acompanha a cantora Paulinha Abelha negou que a vocalista da banda Calcinha Preta esteja com meningite. Em coma profundo, a informação havia sido revelada por veículos de comunicação, mas foi desmentida pelos médicos.
"Essa informação é irreal (...) Se houvesse a possibilidade dela ter um quadro meningítico de natureza bacteriana ou viral, que isso se transporta como um problema de saúde pública, a sociedade já teria sido notificada há muito tempo", afirmou o neurologista Marcos Aurélio Alves.
Paulinha Abelha foi transferida para o Hospital Primavera, em Aracaju, na última quinta-feira (17). Ela está em acompanhamento na unidade de terapia intensiva (UTI) e em coma profundo.
Ainda segundo o neurologista, o coma não está sendo causado por nenhuma bactéria neurológica. "Ela chegou em coma, continua em coma profundo (...) Não conseguimos isolar nenhum microrganismo, seja ele viral ou bacteriano, que esteja causando o coma dela. Ela tem uma encefalopatia severa, muito provavelmente tóxico-metabólica, na cadeia de eventos que se seguiu a dano renal, dano hepático e por último dano cerebral", detalhou o médico.
Isso quer dizer que o coma da cantora pode ter sido causado por conta dos problemas renais e hepáticos que ela apresentou e que acabaram afetando o cérebro.
O médico intensivista André Luis Veiga detalha o que foi identificado nos exames feitos na cantora Paulinha Abelha.
"A alteração que a gente conseguiu identificar na ressonância era um quadro de inflamação da membrana que reveste o cérebro, e acabamos levando pela linha de diagnóstico e terapia de uma meningoencefalite. Novos exames do líquido que reveste o cérebro foram coletados, sem nenhuma identificação de possível contaminação bacteriana ou presença de bactéria nessa meninge dela", disse.
Questionado se já é possível prever sequelas causadas pelo coma, dr. Marcos Aurélio explicou que os esforços, no momento, são para manter a vocalista da banda Calcinha Preta viva.
"A situação dela é um dia de cada vez. Nosso interesse hoje é manter ela viva, e não tem sido uma missão fácil (...) Nosso esforço tem sido destinado a matê-la viva. Sequela é mais à frente, se sobreviver", afirmou o neurologista.
Veja a entrevista completa:
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