O podcast “A mulher da casa abandonada” tomou conta da Internet nas últimas semanas. Nele, Chico Felitti investiga a identidade de uma excêntrica senhora, moradora de um casarão que está em ruínas em Higienópolis, um dos bairros mais nobres de São Paulo.
Margarida Bonetti e o marido se mudaram para os Estados Unidos na década de 70, levando uma brasileira para trabalhar como empregada do casal. A mulher foi submetida a um serviço de escravidão, até que uma vizinha denunciou o casal à polícia dos EUA.
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O marido de Margarida, Renê Bonetti, foi investigado, preso e pagou multas pelos crimes. Alerta spoiler: atualmente, o homem está livre e trabalhando para uma empresa que tem relações com a NASA. Margarida conseguiu fugir para o Brasil e hoje mora sozinha em uma casa caindo aos pedaços.
O mistério da pasta branca
A mulher, além de usar roupas sujas e mal cheirosas, usa uma “pasta branca” cobrindo completamente o rosto, considerada mais um dos mistérios da mulher sombria.
A pasta branca é, provavelmente, algum creme à base de óxido de zinco, substância bastante usada em filtros solares e cremes para assaduras. A substância também é muito comum entre surfistas, pois protege contra os raios solares de maneira eficaz, além de não sair ao entrar em contato com a água.
Hipóteses começaram a surgir para justificar o uso da máscara, inclusive a de que a mulher esteja se escondendo atrás da pasta branca. Mas a mais provável é que ela seja portadora de alguma fotodermatose. Lúpus, urticária solar e erupção polimorfa à luz são os exemplos. Essas doenças são muitas vezes conhecidas como alergia ao sol.
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