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Capitão do Sport afirma não ter recebido proposta para redução salarial

Na última segunda-feira (4), o presidente do Sport confidenciou para Ralph de Carvalho que o elenco teria recusado a proposta

Davi Saboya
Davi Saboya
Publicado em 05/05/2020 às 10:26
JC Imagem
FOTO: JC Imagem

O Sport ainda não encaminhou uma proposta de redução salarial para o elenco rubro-negro. A informação foi esclarecida pelo capitão e lateral-esquerdo Sander em entrevista ao repórter Filipe Farias, do Jornal do Commercio e da Rádio Jornal. Nesta segunda-feira, após conversar com o presidente Milton Bivar, o comentarista Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal, citou que o mandatário leonino revelou a existência de uma carta assinada pelos atletas negando a diminuição dos vencimentos.

No entanto, de acordo com apuração da reportagem do JC e Blog do Torcedor, o posicionamento do elenco aconteceu antes das férias no mês passado, em abril, quando o assunto estava sendo discutido entre times e jogadores no Brasil. Fato que aconteceu mesmo sem uma proposta por parte da direção. A justificativa é que uma redução nos pagamentos não pode acontecer diante dos salários atrasados.

“Não fui procurado, nem informado sobre proposta nenhuma desde o começo. Ninguém do Sport me procurou e nenhum diretor. Só teve aquela proposta da Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), que eu liguei para o presidente (Milton Bivar) e disse que seria preciso tomar uma decisão em grupo com os demais jogadores. Até porque não sei a situação financeira de cada um. Não resolvo nada. Quem decide é o grupo. Todos apresentam o mesmo peso”, afirmou o capitão Sander.

Necessidade de diálogo

O lateral-esquerdo do Sport frisou que uma decisão precisa ser conversada entre as partes para encontrar um denominador comum. Ele salientou que outra postura não levará a uma decisão. Sander ainda assumiu a postura de capitão do elenco e se mostrou aberto a ser o elo de ligação entre a cúpula rubro-negra e o elenco.

“É uma situação complicada para o mundo todo. Mas é preciso um consenso para todas as partes. Não é só o futebol que foi afetado. Se for tratar isso de forma brusca, não vai para frente. Nós sabemos da situação do Sport, ninguém é burro, mas precisa ser uma conversa amigável. É algo que depende da posição do grupo. Não decido só por mim. Se chegar uma proposta, porquê não conversar?”, destacou o lateral.

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