Após entrar para história da ginástica artística do Brasil aos 22 anos ao se tornar a primeira medalhista Olímpica brasileira, a paulista Rebeca Andrade ainda pode conquistar mais medalhas nas Olimpíadas de Tóquio. Nesta quinta-feira (29), ela levou a prata no individual. Rebeca somou, ao final dos quatro aparelhos, 57.298 pontos.
A ginasta brasileira foi atrás somente da norte-americana Sunisa Lee (57.433) e à frente de Angelina Melnikova, do Comitê Olímpico Russo (ROC, sigla em inglês) que totalizou 57.199.
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A brasileira ainda tem chances reais de conquistar mais medalhas nas disputas de salto e solo. A final do salto ocorrem no domingo (1º), às 5h, e o solo na segunda-feira (2), também às 5h, no horário de Brasília.
Rebeca Andrade começou a treinar aos quatro anos no Ginásio Bonifácio Cardoso, da prefeitura de Guarulhos, em São Paulo. Lá, ela ficou conhecida como a "Daianinha de Guarulhos", uma referência à ídola Daiane dos Santos. "A Rebeca desde pequena sempre foi muito travessa, tudo que ela fazia era pulando, ela levava muito jeito para a coisa, mas eu não tinha muita noção de como funciona as coisas, onde tinha ginásio", contou a mãe da ginasta, Rosa Rodrigues, de 51 anos, ao G1.
Rebeca tem sete irmãos. A família teve dificuldades para manter o sonho da ginasta. ""No começo, eu trabalhava como empregada doméstica, então estava tudo certo. Mas teve uma época que as contas apertaram, e ela teve que parar de treinar por falta de condições financeiras. Mas quando retornou, não parou mais. Ia de ônibus e, quando não tinha dinheiro, ia a pé, mesmo com a distância do local do treino — cerca de 2 horas a pé", contou a mãe de Rebeca.
Com dificuldades financeiras, Rebeca chegou a parar de treinar por um período, mas os técnicos organizaram um esquema de rodízio para levar a menina aos treinos. Depois, um dos irmãos de Rebeca, Emerson Rodrigues, que hoje está com 30 anos, comprou uma bicicleta para levar a irmã aos treinos.
"No começo, ele levava ela a pé, mas teve a ideia de comprar a bicicleta em uma fábrica de reciclagem. Ela tinha entre 6 e 7 anos, e ele, cerca de 15", lembra a mãe. Nos dias de treino, o irmão de Rebeca realizava apenas uma refeição por dia. "Ela almoçava no ginásio por ser atleta, depois disso os dois iam para a escola, ele não conseguia chegar a tempo de comer no local, só a noite, depois que chegava em casa". Após a vitória da filha nas Olimpíadas, dona Rosa declarou à TV Globo: "é prata com gosto de ouro".
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