O reajuste de 8,8% do salário mínimo, em relação aos R$ 724 pagos em 2014, impactará o setor público e deve atingir a folha de pagamento dos municípios. Na região da Mata Norte do Estado, o novo valor, em vigor, de R$ 788 reais, deixou os gestores receosos quanto às dificuldades nas finanças das prefeituras.
O acréscimo pressiona fortemente especialmente as folhas de pagamento das cidades que tem baixas arrecadações e dependem de transferências federais e estaduais para quitar suas despesas.
Diante do atual quadro, será ainda mais difícil fechar a contabilidade sem ultrapassar os limites constitucionais da lei de responsabilidade fiscal. Em algumas prefeituras, à exemplo de Carpina, não foram pagos o 13º salário e os salários de novembro, e dezembro, de alguns servidores.
A situação preocupa os funcionários, que temem não receber suas remunerações e já mencionam declarar greve. A tendência é a receita não acompanhar os valores do novo salário mínimo, o que deixará muitas prefeituras no vermelho.
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