Grupo Somos Todos Beatriz realiza protesto em Petrolina

Menina foi assassinada com golpes de facada dentro da escola onde estudava.
Maria Luiza Falcão
Publicado em 02/08/2018 às 9:44
A menina Beatriz Angélica Mota foi assassinada com 42 facadas em dezembro de 2015 Foto: Reprodução/ Facebook


O grupo "Somos Todos Beatriz" realiza um protesto em frente ao Fórum de Petrolina, no Sertão do Estado. Eles cobram a prisão preventiva do ex-funcionário do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde a menina Beatriz Angélica Mota estudava e foi assassinada. O homem seria suspeito de apagar as imagens das câmeras de segurança da escola, dificultando as investigações sobre o crime, cometido em dezembro de 2015.

A mãe de Beatriz Mota, Lucinha Mota, afirma que vai "combater de frente a injustiça do Judiciário". "Alisson Henrique não é suspeito, ele apagou as imagens do assassino e deu fuga ao assassino de Beatriz. No dia 19 de julho o Judiciário de Pernambuco resolveu deixar ele solto, alegando que a prisão dele deveria ter sido em 2016", disse. "Mas acontece que, se em 2016 a Polícia tivesse pedido a prisão de Alisson, vocês iam dizer que não tinha como provar. Mas hoje a polícia provou que as imagens foram apagadas de propósito", afirma. "O Judiciário, como sempre, age com parcialidade", lamenta.

O suspeito Alisson Henrique negou, através de nota, ter apagado as imagens das câmeras de segurança. Saiba mais na reportagem de Marco Aurélio, da Rádio Jornal Petrolina:

Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, a menina de 7 anos estava com a família na formatura de ensino médio da irmã mais velha. No meio da cerimônia, Beatriz Mota foi tomar água e desapareceu. Minutos depois foi encontrada morta com 42 facadas em uma sala desativada ao lado da quadra do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.

As imagens do suspeito de cometer o crime, que teriam sido apagadas por um funcionário da instituição, foram recuperadas e divulgadas em março deste ano, mas, até agora, ninguém foi preso.

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