Franceses vão às ruas em protesto pacífico após atentado à sede de revista em Paris

Atentado que matou 12 pessoas é considerado um dos piores já vividos pelo País
Da Rádio Jornal
Publicado em 08/01/2015 às 8:25


Foto: Yoan Valat Lusa/Agência Lusa


Um dos três acusados, Hamyd Mourad, de 18 anos, se entregou à polícia na madrugada desta quinta-feira (8), segundo agências de notícias. Os outros suspeitos são os irmãos Said, de 34 anos, e Cherif Kouachi, de 32 anos, que já foi condenado por terrorismo.

Eles utilizaram fuzis AK-47 e, aos gritos, disseram que estavam vingando o profeta Maomé. A revista Charlie Hebdo era conhecida pela sátira em vários aspectos da sociedade, além do quesito religioso.

O semanário francês já tinha sido alvo de um atentado por conta de charges de líderes do islamismo. Entre os mortos estão o editor da revista, Sthepane Charbonnier, três chargistas e dois policiais.

Em entrevista exclusiva à Rádio Jornal na manhã desta quarta-feira (7), o professor Universitário de Filosofia, Sandro Coza Sayão, falava do clima:

O atentado a revista Charlie Hebdo causou comoção em todo o mundo por ser um crime contra a liberdade de expressão. Para o chargista do Jornal do Commercio, Miguel Falcão, o episódio deixa várias mensagens para a humanidade:

As buscas pelos irmãos fraco-argelinos estão sendo intensificadas na região de Reims, no nordeste do país. Os líderes mundiais rechaçaram o atentado classificado como inaceitável, absurdo e violento ao extremo.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, Ana Claudia Elói, diz que a liberdade de expressão tem que ser defendida:

Nas redes sociais, foi criada a expressão #JeSuisCharlie que, em português, significa “eu sou Charlie”. Ontem à noite, cerca de 100 mil pessoas participaram na França de protestos pacíficos contra a violência. Nesta quinta-feira devem ser realizadas novas manifestações pacíficas para homenagear os mortos do atentado.

O presidente do Centro Islâmico do Recife, Said Husem, afirma que a intolerância religiosa existente em outros países é diferente no Brasil. O teólogo e o professor especialista em Ciência das Religiões, Inácio Strieder, afirma que o episódio deve ser analisado com cautela:

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