Agentes da Polícia Militar e da CTTU, Guarda Municipal do Recife e Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano estão na Avenida Conde da Boa Vista para realizar a retirada de ambulantes não cadastrados da via. A ação foi programada há cerca de um mês e tem como objetivo garantir a circulação de pedestres pelas calçadas, em especial, no trecho que vai da Rua José de Alencar até a Rua do Hospício.
Atualmente, cerca de 300 ambulantes trabalham no local, sendo 180 no trecho alvo do projeto. Após a retirada de quem não foi cadastrado, ficaram apenas 50 comerciantes, distribuídos ao longo da via. De acordo com a Prefeitura do Recife, os irregulares foram avisados que não poderão continuar no local. Quem insistir em armar a barraca na via e não estiver cadastrado, vai ser retirado e pode ter seu produto apreendido.
Na calçada do quarteirão do shoping Boa Vista, que fica entre a os cruzamentos das Avenida Gervásio Pires e da Rua José de Alencar com a Avenida Conde da Boa Vista, a situação é ainda mais delicada. No local, são vendidos desde capas e carregadores para celulares até animais de estimação.
O secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, afirma que os ambulantes foram cadastrados em um processo que durou seis meses, o qual usou como critério para legalização os ambulantes que ocupavam a área em 2013. Ele diz que o cadastro não vai ser reaberto e que a Prefeitura também não vai ceder às reivindicações de um único sindicato.
Os ambulantes que se sentirem prejudicados devem comparecer à sede da Csurb, no bairro de São José, para comprovar que trabalhavam na área durante o período. Uma comissão vai avaliar a veracidade das informações e decidir se cadastra ou não o trabalhador. Outra retirada de ambulantes está prevista para o dia 10 de fevereiro - desta vez, no trecho entre a Rua do Hospício e a Rua da Aurora. A retirada total dos comerciantes do local deve acontecer ao longo deste ano.
PROTESTO -
Cerca de 100 ambulantes protestam na manhã desta quinta-feira (29) na Câmara de Vereadores do Recife. Eles pedem ajuda dos vereadores para tentar uma negociação com a Prefeitura do Recife e contornar o projeto de retirada o comércio ambulante das principais vias do centro. Os ambulantes afirmam que as decisões tomadas pelo secretário Joao Braga é arbitrária. Os vereadores estão em recesso, mas alguns parlamentares já teriam entrado em contato com os manifestantes.
A categoria promete ocupar a Câmara de Vereadores até que a Prefeitura entre em consenso com a categoria.
Durante a noite, eles pernameceram na Câmara e os advogados de defesa foram impedidos de entrar.
Além da retirada dos trabalhadores não cadastrados, a partir de agora, cada ambulante só poderá ter uma barraca, com tamanho de um metro quadrado. Fica proibida a comercialização de alimentos manipulados na hora.
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