O comunicador Geraldo Freire conversou no debate da Super Manhã da Rádio Jornal desta segunda-feira (20), com o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados pelo PSC, Silvio Costa, o advogado João Bosco Tenório e o professor de direito e ex-deputado federal, Maurício Rands. Na pauta, os convidados falaram sobre o momento de crise política e denúncias de corrupção, e o que deve ser esperado para o futuro do país.
O advogado João Bosco indica grande preocupação com o futuro Brasil para as próximas três décadas. “Eu nunca vi em 70 anos de existência e uns 50 de atividade política, uma situação do Brasil como essa. Já passamos por Plano Cruzado, inflação de 80% ao mês, crise de governabilidade, implantação do parlamentarismo para evitar o medo da presidência de João Goulart, já tivemos tudo nesse país. Agora como hoje eu nunca vi", comentou. O advogado citou também as crises nos poderes executivo e judiciário. “Estamos perdendo décadas de desenvolvimento (...) o prejuízo é muito grande e difícil de corrigir ”, completou.
O ex-deputado e professor de direito, Maurício Rands, relembrou situações do passado e falou das mobilizações para redemocratização e retomada de movimentos sindicais. Ele contou que não imaginava, no final dos anos 70, que o Brasil estaria passando por essa crise. “Nós achávamos que, com esse tempo, o Brasil estaria em outro patamar (...) imagino que estamos num patamar de mudar o curso da história no Brasil.” Maurício Rands disse ainda que acredita que antes a sensação de impunidade era muito grande. “Hoje nós estamos vendo pessoas, seja do parlamento, seja do mundo da política, seja do mundo empresarial, que estão evolvidas e há indícios de mal-feitos, e estão sendo punidas”, apontou.
Vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Silvio Costa acredita que houve um amadurecimento das instituições. “Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público Federal têm autonomia, que é fruto da consagração da democracia no país. Isso que está acontecendo não é novidade pra ninguém”, pontuou. Ele se define como otimista de plantão e entende que a internet e as redes sociais têm contribuído muito para propagação de informações sobre o tema. “A internet tem contribuído para a fiscalização das pessoas, as pessoas estão mais atentas”, disse. Ele discorda de que este é o pior momento do Brasil na corrupção. “É ao contrário: a corrupção está aparecendo”, afirmou.
Confira o debate na íntegra:
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