Após tiroteio, centro espírita retoma atividades com casa cheia

O Grupo Espírita Amor Ao Próximo (Geap) foi alvo de uma investida criminosa há 15 dias e 4 pessoas foram mortas, entre elas dois frequentadores do centro
Rádio Jornal
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Publicado em 21/07/2017 às 10:58


Recomeço é a palavra de ordem no Grupo Espírita Amor Ao Próximo (Geap), em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, 15 dias depois da tragédia que deixou quatro mortos.

A sede do centro espírita, localizada na Rua Zelindo Marafante, em ficou lotada na noite desta quinta-feira na reabertura do espaço. Todos receberam rosas brancas e, entre os presentes, familiares de duas das vítimas fatais.

Uma viatura da Polícia Militar estava estacionada em frente ao imóvel, que foi alvo de uma investida criminosa no dia 5 de julho. Seis homens invadiram o Geap durante a palestra do psicólogo espirita Listz Rangel e anunciaram o assalto.

Disparos foram efetuados e quatro pessoas acabaram morrendo: a professora Luisiana Barros Costa Nunes, o cabo PM Alexandre Melo e os assaltantes Cleiton Fiorentino de Oliveira, 23 anos, e Felipe Lima Ferreira da Silva, 18 anos.

Já Jefferson Gonçalo da Silva e José Roberto Alcântara estão presos e a polícia procura dois integrantes da quadrilha.

O educador Sérgio Costa, marido de Luisiana Barros, fez um discurso que emocionou a todos. “Nós vínhamos muito aqui ao Geap. Ela, como espírito evoluído, nos deixou tantas lições, por isso o nosso fortalecimento”, lembrou. “O que vai nos confortar é a luz divina do nosso senhor Deus”, se emocionou.

Recomeço

A palestrante da noite no Geap foi o orador espírita pernambucano, o publicitário Frederico Menezes. A mensagem é de que a maldade sempre existiu na história, mas que o bem vai prevalecer em todas as situações.

De acordo com os coordenadores do centro espírita, as atividades estão sendo retomadas normalmente.

Mário Portela, um dos coordenadores do Geap diz que agora é vida que segue com os ensinamentos de paz. Ele disse que foi importante o tempo em que o centro espírita ficou fechado para que a comunidade pudesse se recompor do trauma.

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