O motorista João Victor Ribeiro Oliveira, de 25 anos, que causou o acidente com mortes na Zona Norte do Recife informou em depoimento na Central de Flagrantes da Capital, no bairro de Campo Grande, que não lembra da colisão. Ele está detido no local.
O delegado Ricardo Silveira disse que em depoimento o condutor usou a tese de que consumiu bebida alcoólica, pegou o carro do pai escondido e não lembrava de mais nada. “Não lembra da colisão, de absolutamente nada e disse que apenas recobrou os sentidos quando chegou aqui na delegacia”, disse.
O motorista alegou em depoimento que era dependente químico. “Eu acho que o conjunto de provas é muito pesado e forte. As provas são inequívocas da participação dele, então é natural que, numa situação em que você tem provas contundentes, ele tente achar uma tese pouco consistente, mas a única possível”, destacou o delegado.
No choque, ocorrido entre a Estrada do Arraial e a Rua Cônego Barata, João Victor Ribeiro Oliveira assumiu o risco ao assumir o volante de um veículo alcoolizado na noite deste domingo (26). Duas pessoas morreram na hora e outras três pessoas estão internadas com ferimentos, sendo duas delas crianças em estado grave.
João Victor Ribeiro Oliveira, de 25 anos, está sendo encaminhado para audiência de custódia do Tribunal de Justiça, onde o magistrado avaliará a legalidade da prisão e se manifestará sobre a necessidade ou não de decretação da sua custódia preventiva. “Nós acreditamos que diante das circunstâncias, da gravidade do crime, da irresponsabilidade e do fato dele também já exibir um comportamento antissocial a gente acredita que a melhor decisão do judiciário seria pela segregação cautelar dele durante o processo penal”, disse.
O motorista foi autuado por homicídio duplamente doloso e vai responder ainda pelos três feridos.
Ouça os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:
As duas vítimas dessa tragédia morreram no local do crime. Maria Emília Guimarães, servidora do Tribunal de Justiça, não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. A babá Rosiane Maria de Brito Souza, que estava grávida, morreu minutos depois do acidente dentro da ambulância do Samu.
O marido de Maria Emília Guimarães, o advogado Miguel Filho da Motta Silveira, sofreu ferimentos e passou por uma cirurgia em um hospital particular do Recife. Ele teve um traumatismo torácico e algumas costelas quebradas.
Os filhos do casal, Miguel Arruda da Mota Silveira Neto, de 4 anos, e Marcela Guimarães Mota Silveira, de 7 anos, sofreram traumatismo craniano e estão internados. Miguel está em um hospital particular, enquanto Marcela foi levada para o Hospital da Restauração.
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