O senador Alvaro Dias (Podemos) esteve na Rádio Jornal na manhã desta segunda-feira (4) para participar do Debate da "Supermanhã", com o comunicador Geraldo Freire. Pré-candidato à Presidência da República em 2018, Dias comentou a nova pesquisa Datafolha, divulgada na tarde desse sábado (2). A pesquisa mostra o ex-presidente Lula (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) à frente das intenções de voto.
Alvaro Dias faz uma leitura diferente da pesquisa e diz que, ao ser divulgada, o índice de rejeição de Lula e Bolsonaro não é levado em consideração.
"Esse quadro não se sustenta. Há um equívoco na análise dessa pesquisa. Sabe qual deveria ser a manchete? A manchete deveria ser 'os menos rejeitados são fulano e ciclano'. Isso vale! intenção de voto agora... veja a rejeição dos dois líderes: engole a intenção de votos deles. Ou a manchete deveria ser 'Lula e Bolsonaro estão inviabilizados. Não se elegem'. Essa é a leitura da pesquisa. Agora preferem fazer uma leitura superficial para alimentar essa dicotomia", disse o senador, relembrando o cenário de polarização que toma conta do debate político para as eleições do ano que vem.
O senador também crê que o cenário da corrida presidencial também deve mudar até o dia da votação: "Eu não os considero favoritos (Lula e Bolsonaro). Eu acho que o quadro está aberto. Que tudo está para começar... É aquela história do futebol: treino é treino e jogo é jogo. O jogo não começou. E tem gente que treina bem e joga mal", concluiu o senador.
Comentando a sua ida ao "Podemos", novo nome do antigo PTN, Alvaro Dias também criticou o sistema partidário brasileiro e disse que no País não há partidos, mas apenas "siglas": " Nós não temos partidos no Brasil, por isso eu mudei várias vezes de siglas. Quando me perguntam 'você mudou muito de partido?' eu digo 'não; de partido eu não mudei nunca'".
A nova pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesse sábado (2) mostra o ex-presidente Lula (PT) com 34% dos votos, em primeiro lugar, seguido do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 17%, no cenário estimulado, quando o eleitor recebe nomes dos candidatos e escolhe um deles. Em terceiro lugar aparece a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 9%. Marina confirmou sua pré-candidatura à Presidência na tarde desse sábado, em um evento convocado pela Rede Sustentabilidade, em Brasília.
Atrás de Lula, Bolsonaro e Marina, aparecem o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 9%, tecnicamente empatado com Marina. Ciro Gomes, do PDT, tem 6% e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa aparece com 5%.
No cenário em que Alckmin é substituído pelo prefeito de São Paulo, João Doria, como candidato do PSDB, os tucanos ficam com 5% das intenções de votos.
O ex-presidente Lula ganha em qualquer cenário de segundo turno, segundo o Datafolha. Além disso, o líder petista ampliou em 4% sua vantagem contra Bolsonaro na simulação da disputa do 2º turno, quando comparado com a pesquisa do mesmo instituto divulgada no mês de setembro passado. Na pesquisa atual, Lula teria 51% e Bolsonaro 33%.
O Datafolha ouviu 2.765 pessoas entre os dias 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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