Caso do radialista Jota Cândido tem novo delegado

Radialista foi assassinado com 20 tiros em 2005. Ele já havia escapado de um outro atentado
Rádio Jornal
Publicado em 21/02/2018 às 11:00


A Polícia Civil de Pernambuco designou um novo delegado especial para investigar o caso do radialista Jota Cândido, que foi vítima de homicídio quando chegava para trabalhar em uma emissora de rádio na cidade de Carpina. O crime aconteceu do dia 1º de julho de 2005 e a vítima levou 20 tiros ainda dentro do seu carro. Antes disso, o radialista já havia escapado de um outro atentado. Assume agora o processo Altemar Mamede, que é delegado de homicídios de Goiana.

Confira reportagem de Ramos Silva:

O titular substitui Rommel Ricardo, que estava no caso desde 2017. Na última segunda-feira (19), o ex-prefeito da cidade de Carpina, Joaquim Lapa, prestou depoimento. E outras três pessoas foram ouvidas. Segundo o delegado Altemar Mamede, outras pessoas serão convocadas para depor na delegacia de Carpina como também em outras da região de acordo com o andamento da investigação. Será solicitada ainda, a verificação da documentação em algumas instituições. Jota Cândido, que também era vereador na cidade de Carpina combatia o nepotismo e apresentava um programa policial. O crime chocou a sociedade local e, segundo a polícia, teve motivação política.

Executores presos

Os quatro acusados do assassinato são os policiais militares Edilson Soares Rodrigues, Tairone César da Silva Pereira, André Luiz de Carvalho e o motorista Jorge José da Silva. A polícia investiga quem seria o mandante pois, de acordo com a Justiça, os réus teriam recebido dinheiro para matar o radialista e usaram de meio que impossibilitou a defesa da vítima.

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