HOLIDAY

Holiday: Bens que não forem retirados serão enviados para depósito

Moradores tem até às 17h desta terça-feira para esvaziar os apartementos

Pedro Guilhermino Alves Neto
Pedro Guilhermino Alves Neto
Publicado em 26/03/2019 às 14:33
Bobby Fabisak/ JC Imagem
FOTO: Bobby Fabisak/ JC Imagem

O prazo para os moradores retirarem seus pertences do Edifício Holiday se encerra nesta terça-feira (26). Aqueles que ainda possuírem objetos pessoais dentro do edifício têm até às 17h desta terça-feira (26) para esvaziar os apartamentos.

A partir desta quarta-feira (27), por decisão judicial, os bens que ainda estiverem nas dependências do edifício serão enviados para um depósito, como explica o tenente coronel Ivanildo Torres, gerente do gabinete de crise da Secretaria de Defesa Social. “Quarta-feira pela manhã os bens serão inventariados serão listados com a presença de um oficial de justiça e serão levados para o depósito do municipal”, explicou.

Mesmo que a retirada de objetos e imóveis ainda não tenha sido concluída, já existe um projeto de reforma emergencial em andamento.

A Comissão de Justiça e Paz em da Arquidiocese de Olinda e Recife em parceria com o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva, em regime voluntário, estão envolvidos no projeto. A previsão é de que a proposta seja entregue ainda nesta semana aos órgãos públicos, como detalha o síndico do Edifício Holiday, José Rufino Neto. “Nós temos excelentes voluntários que estão trabalhando a todo gás e está na etapa final do projeto. Iremos dar entrada na Celpe, com a Celpe aprovando já daremos início à reforma”, finalizou

A desocupação dos moradores foi concluída no último sábado por decisão judicial.

No início do mês, uma sentença foi proferida pelo juiz Gomes da Rocha Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital. A liminar do juiz determinava que o prédio deveria ser interditado e desocupado imediatamente.

A decisão foi tomada após requerimento feito pela Prefeitura do Recife, onde foi identificado que o prédio apresentava risco de desabamento e de incêndio, devido às precárias condições da estrutura.