Restos mortais de Beatriz são transferidos para Petrolina

Segundo Sandro Romildo, pai da menina, a transferência foi uma uma forma da família estar mais próxima de Beatriz
Arlene Carvalho
Publicado em 08/04/2019 às 8:19
Beatriz foi assassinada com 42 facadas em Petrolina, no Sertão do estado Foto: Arquivo pessoal


Mais de três anos após a menina Beatriz Angélica Mota ser morta com 42 facadas, os restos mortais da criança foram exumados e transferidos de Juazeiro, na Bahia, para a cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, onde a família mora.

Segundo Sandro Romildo, pai da menina, a transferência foi uma uma forma da família estar mais próxima de Beatriz. "Ela estava num cemitério da família, mas nós nunca pudemos visitá-la ou levar flores, por exemplo". afirma.

A exumação dos restos mortais de Beatriz foi realizada no Cemitério da Lagoa da Pedra, Distrito de Maniçoba, Zona Rural de Juazeiro. Posteriormente, ocorreu um enterro, no Memorial SAF, em Petrolina-PE.

Familiares, amigos e membros do grupo "Somos Todos Beatriz" participaram da cerimônia. Lúcia Mota, mãe de Beatriz, despediu-se da filha e colocou os objetos pessoais da menina no jazigo.

Os restos mortais de Beatriz ficam sob a sombra da árvore da vida.

Relembre o caso

Beatriz Mota desapareceu durante a festa de formatura da irmã mais velha, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. A menina pediu à mãe para beber água e sumiu em seguida.

O corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, com 42 perfurações de faca. O que aconteceu nesse espaço de tempo permanece um mistério, mesmo após três anos e quatro delegados no comando das investigações.

Há um ano, a delegada Polyana Neri, diretora-adjunta da Diretoria Integrada do Interior 2, assumiu o caso em caráter de exclusividade. No último dia 12 de dezembro, em nota onde disseram acreditar nas instituições e no poder público, os pais de Beatriz Mota, Sandro Romilton e Lúcia Mota, cobraram a prisão do homem.

No texto, Sandro e Lúcia destacam que não imputam ao ex-prestador de serviço da escola a autoria do crime de homicídio, mas “a prática de crimes diversos que de alguma forma contribuíram para que até agora não se chegasse ao resultado esperado por todos”. De acordo com eles, a partir do momento em que gravações foram corrompidas, “não se pôde mais chegar com precisão ao autor ou autores do fato criminoso”. Em março de 2017, foram divulgadas imagens que teriam sido recuperadas e mostram o suposto assassino.

Confira a reportagem na íntegra:

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