Familiares do comerciante morto no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na noite do réveillon prestaram depoimento à polícia nesta sexta-feira (3). Eles contestam a versão da esposa de Rafael de Souza da Silva, de 23 anos, de que ele teria sido vítima de um assalto. A família acusa Amanda Gomes, de 22 anos, de ter sido a autora do crime.
A irmã de Rafael, uma adolescente de 17 anos, e um amiga dela estavam no apartamento do casal na noite do crime e teriam presenciado uma briga do jovem com a esposa.
Acompanhadas de amigos e familiares de Rafael, as jovens seguiram em silêncio para prestar depoimento na Delegacia de Boa Viagem ao delegado Ernesto Primo, responsável pelo caso.
No dia do crime, a esposa da vítima, Amanda Gomes, de 22 anos, teria prestado uma ocorrência no posto policial do Hospital da Restauração, para onde o marido foi socorrido.
Na ocorrência, ela relatou que ele teria sido vítima de um assalto. No entanto, a família diz que Amanda teria matado Rafael. Segundo o pai do rapaz, Adriano Souza, seu filho teria discutido com a esposa depois que ela demorou para descer para festa de réveillon e demonstrou desinteresse. “Com certeza foi ela (...) Ele cobrou dela para poder descer, porque já era mais de 22h e ela ficou dando aquela maçada, como se não quisesse ir. E a todo momento ele chamando ela, até que ficou um pouco quente [o clima], mas depois acalmou. Quando ele abraça ela, ela dá duas facadas nele. E minha filha viu tudo”, relatou.
Imagens de um circuito de segurança de uma loja próxima mostram que por volta das 22h30 do dia 31 de dezembro de 2019 o comerciante Rafael aparece na frente do edifício onde morava em Boa Viagem. Segundo testemunhas, ele estaria discutindo com a esposa. Em seguida, ele entra no prédio.
Em uma outra parte do vídeo, é possível ver a esposa de Rafael na sacada do prédio enquanto o comerciante sai do edifício ferido com uma facada no abdômen e outra no pescoço em busca de ajuda.
Amanda e a irmã dele correm para socorrer o comerciante. Em um outro vídeo é possível ver Rafael caindo nos braços da esposa, que é considerada foragida.
O pai de Rafael, Adriano Souza, cobra celeridade nas investigações sobre a morte do filho. “A gente cobra o que a gente sempre pede: justiça. A nossa justiça às vezes é tão falha e louca que a gente vê tantas pessoas perdendo seus entes queridos, feito eu perdi agora, e os assassinos andado para lá e para cá, podendo matar mais pessoas e ninguém faz nada”, desabafou.
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