Dados divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que Pernambuco gerou 9.696 novas vagas de emprego com carteira assinada em 2019. O número foi 80% maior do que em 2018, quando o estado assinou 2.023 carteiras de trabalho.
Os municípios de Pernambuco que mais contrataram foram o Recife, com saldo positivo de 4.120, Petrolina com 2.051 e Vicência com 1.003. Já os que apresentaram maior taxa negativa foram o município de Ipojuca com - 2.206 empregos, Bezerros com - 1.099 e Jaboatão dos Guararapes com - 390 vagas. O setor com mais saldo positivo foi o de serviços, com 7.501 novos trabalhadores. Já a indústria de transformação ficou no negativo, com 3.171 vagas de emprego a menos.
No âmbito nacional o saldo também foi positivo. O Brasil registrou a criação de 644 mil novas vagas de emprego formal no ano passado, 21,63% a mais que o registrado em 2018. De acordo com o Ministério da Economia, é o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013. Os dados também mostram que o estoque de empregos formais chegou a 39 milhões de vínculos. Em 2018, esse número tinha ficado em 38,4 milhões.
Todos os oitos setores da economia registraram saldo positivo no último ano. O destaque ficou com o setor de serviços, responsável pela geração de 382,5 mil postos. No comércio, foram 145,4 mil novas vagas e na construção civil, 71,1 mil. O menor desempenho foi o da administração pública, com 822 novas vagas.
No recorte geográfico, as cinco regiões fecharam o ano com saldo positivo. O melhor resultado absoluto foi o da Região Sudeste, com a criação de 318,2 mil novas vagas. Na Região Sul, houve abertura de 143,2 mil postos; no Nordeste, 76,5 mil; no Centro-Oeste, 73,4 mil; e no Norte, 32,5 mil. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (2,01%); Norte (1,82%); Sudeste (1,59%) e Nordeste (1,21%).
De acordo com o Caged, também houve aumento real nos salários. No ano, o salário médio de admissão foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.791,97. Em termos reais (considerado o deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor-INPC), registrou-se crescimento de 0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano passado.
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