Esta quarta-feira (22) é o primeiro dia de trabalho do novo prefeito de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, Jorge Carreiro. O antigo vice-prefeito, filiado ao partido Verde, assumiu o cargo após o até então atual prefeito da cidade, Junior Matuto (PSB), ser afastado do cargo pela Justiça, após ser alvo das operações “Chorume” e “Locatário”, ambas deflagradas na terça pela Polícia Civil de Pernambuco.
A operação Chorume investiga supostos crimes de fraude em licitação, peculato e organização criminosa. Ela também apontou desvios da ordem de R$ 21 milhões.
Já a segunda operação, chamada de “Locatário”, envolveu a dispensa indevida de licitação e superfaturamento de aluguéis de imóveis.
Junior Maturo ficará afastado por um período de 170 dias, de acordo com uma medida cautelar expedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Em seu primeiro dia como prefeito, Jorge Carreiro começou trabalhando no centro administrativo localizado em Maranguape I. De acordo com o novo gestor, a sua administração terá como prioridade a transparência. ”A grande tarefa agora é colocar à disposição no portal da transparência todos os contratos, aquilo que está acontecendo na gestão. Pretendo ter uma reunião com a Secretária de Controle e Gestão. Já solicitei ao secretário que está ocupando a pasta agora para que eu possa oferecer as informações para nossa equipe, como se fosse uma transmissão”, pontuou o agora novo prefeito de Paulista.
Em resposta à situação se troca de prefeitos, os moradores de Paulista esperam que os impostos pagos sejam bem empregados. Eles se mostraram indignados com a situação e cobram mais responsabilidade da prefeitura. “Eu acho um absurdo, né? Porque a cidade do jeito que tá, eles desviando verba. As escolas precisando das coisas.” apontou a autônoma Meri Fernandes.
Em nota, Junior Matuto diz “acreditar na justiça e que as investigações irão esclarecer os fatos e a verdade será reestabelecida.“
Também em nota, o PSB de Pernambuco disse ter recebido o afastamento de Junior Matuto com “surpresa. A direção estadual da sigla assegura que tem confiança no trabalho realizado pelo socialista no município.
Já a empresa Locar informa que “não responde pelos serviços em Paulista desde agosto do ano passado, com o fim do contrato.” Segundo a empresa, a parceria público privada era com o consórcio ‘I-9’ Paulista, que se pronunciou através de um comunicado. Nesse texto, foi revelado que foram investidos em cinco anos, R$ 5 milhões na cidade. A defesa apresentada ao Tribunal de Contas do Estado não foi analisada pelos conselheiros da corte.
O consórcio informa ainda que tem a receber da prefeitura mais de R$ 30 milhões por serviços executados.
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