CoronaVac: suicídio foi a causa morte de voluntário da vacina, diz Polícia

No Brasil, os testes clínicos da vacina CoronaVac, que estão sendo coordenados pelo Instituto Butantan, em São Paulo, iniciaram no dia 20 de julho
Yuri Nery
Publicado em 10/11/2020 às 15:51
A terceira fase de testes em humanos da CoronaVac, como foi chamada esta vacina contra o novo coronavírus, teve início em São Paulo Foto: Governo de São Paulo


A causa da morte do voluntário da vacina CoronaVac, que levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a interromper os testes clínicos com o imunizante nesta segunda-feira (9), foi suicídio. É o que revelam as informações de um boletim de ocorrência registrado no último dia 29 de outubro em uma delegacia localizada na Zona Oeste de São Paulo.

De acordo com o documento, policiais militares foram acionados para atender um chamado relacionado ao encontro de um cadáver. No chão do banheiro do apartamento onde o jovem de 32 anos foi achado, havia seringa e várias ampolas de medicamento.

O corpo do voluntário foi levado ao Instituto Médico Legal (IML). O laudo necroscópico ainda não foi finalizado e divulgado pela necessidade das conclusões de um exame toxicológico que deve ser divulgado em breve.

A vacina

A CoronaVac, candidata a vacina contra a covid-19 que está sendo produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, está na fase três de testes, etapa em que é possível realizar testes clínicos em humanos.

A vacina chinesa, que tem gerado conflito entre o Governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), começou a ser testada no Brasil em 20 de julho deste ano.

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