PANDEMIA

Secretário de Defesa Social descarta fechar praias de Pernambuco neste fim de ano

Secretário reforçou que fiscalização das praias é de competência das prefeituras

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 22/12/2020 às 18:14
Felipe Ribeiro/ JC Imagem
FOTO: Felipe Ribeiro/ JC Imagem

O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, descartou o fechamento das praias de Pernambuco neste fim de ano. O governo do estado proibiu festas e shows de Natal e revéillon, privadas ou públicas, como medida para evitar o avanço da covid-19.

Uma das tradições da população na virada do ano é acompanhar a chegada de um novo ciclo na praia. Questionado durante coletiva de imprensa online, realizada nesta terça-feira (22), sobre o risco de que a população compareça às praias de forma espontânea na virada do ano, Pádua reforçou que a fiscalização desses espaços está sob responsabilidade das prefeituras.

“A princípio, não [há previsão de fechar as praias]. Estamos vivendo o Plano de Convivência com a reabertura gradual da economia. No início da pandemia foram realizadas fiscalizações intensificadas, principalmente nas praias. Mas, desde o meio do ano, a fiscalização sanitária, a reabertura e o controle urbano das praias estão sob responsabilidade das prefeituras municipais (...) Mas, a depender da situação, o governo do estado pode proporcionar uma segunda resposta a essas medidas necessárias ao controle das praias”, destacou.

Expectativa de alta dos casos entre fevereiro e março de 2021

O secretário estadual de Saúde, André Longo, que também participou da coletiva de imprensa, alertou que o estado se prepara para uma alta dos casos da covid-19 entre fevereiro e março de 2021, e pediu à população que respeite as normas sanitárias.

"Os epidemiologistas têm dito que a doença costuma guardar algum sentido de sazonalidade. Então, não chegando a vacina nos três primeiros meses de 2021, é possível que tenhamos uma aceleração da epidemia na sazonalidade, que começa no final de fevereiro para março e, obviamente, isso vai depender muito do comportamento social que adotarmos nos próximos dias e meses. É preciso se resguardar, ser agente de proteção e respeitar as ordens sanitárias. É preciso que todos se conscientizem desse momento para evitar um cenário de maior gravidade no primeiro trimestre de 2021. Isso poderá acontecer. Esta é uma previsão de que isto pode acontecer”, apontou.

Veja a coletiva completa: