A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, neste domingo (17), 482 casos da Covid-19, sendo 50 (10,4%) casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 432 (89,6%) casos leves.
Agora, Pernambuco totaliza 241.087 casos confirmados da doença, sendo 30.310 graves e 210.777 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.
Além disso, o boletim registra um total de 205.719 pacientes recuperados da doença. Destes, 18.770 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 186.949 eram casos leves.
Também foram confirmados laboratorialmente 27 novos óbitos (14 masculinos e 13 femininos), registrados entre os dias 09/06/2020 e 15/01/2021. Com isso, o Estado totaliza 10.020 mortes pela doença.
Os pacientes tinham idades entre 34 e 96 anos.
Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 24.881 casos foram confirmados e 44.699 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada.
O secretário estadual de Saúde, André Longo, comemorou, neste domingo (17), autorização, por unanimidade, do uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford, contra a Covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
"Em Pernambuco, desde o início da pandemia da Covid-19, sempre nos guiamos pela ciência e, hoje, estamos todos muito esperançosos, após a aprovação de uso emergencial das vacinas da Sinovac/Butantan e da Astrazeneca/Fiocruz. Os imunizantes cumpriram todas as etapas que asseguram a efetividade e segurança e foram avaliadas de forma estritamente técnica pela Anvisa", disse.
O gestor também destacou os preparativos do Governo do Estado para iniciar a imunização. "Ressalto que Pernambuco já está pronto para iniciar o processo de imunização. Na semana passada, todas as cidades pernambucanas já receberam as agulhas e seringas para as duas primeiras fases da Campanha. Agora, aguardamos a definição de cronograma e operacionalização de envio das doses para o Estado. Além disso, já nesta segunda-feira (18), iremos pactuar com os municípios pernambucanos os detalhes finais para o início da vacinação no Estado".
Longo também lembrou que, mesmo com a notícia deste domingo, os cuidados ainda precisam ser tomados. "Destaco, por fim, que a vacina será o divisor de águas no enfrentamento da Covid-19, porque vai mudar o curso da doença, com impacto direto na redução das hospitalizações e, consequentemente, na redução da mortalidade. Por isso, não podemos colocar nada a perder neste momento. Assim, precisamos de um esforço a mais de cada um para que mais vidas não sejam sacrificadas. É hora de reforçar os cuidados com o uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social", ressaltou.
A primeira pessoa a ser vacinada no Brasil contra a covid-19 é mulher, enfermeira, negra e atua na linha de frente do combate à pandemia.
Ela recebeu uma dose da CoronaVac, uma das vacinas contra a covid-19 (novo coronavírus) aprovada, neste domingo (17), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Emílio Ribas, no centro de São Paulo.
Ela foi vacinada ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fiador da CoronaVac.
"Eu tenho em mente, sempre, que não posso me abater, porque os pacientes precisam de mim, por isso tenho sempre uma palavra de positividade e de que vamos sair dessa situação. O que me ajuda também é o prazer que sinto com o meu trabalho", afirmou.
A moradora de Itaquera, na Zona Leste, pertence ao grupo de risco da covid-19: é obesa, hipertensa e diabética.
Ela atuou como auxiliar de enfermagem, durante 26 anos, e resolveu fazer faculdade, depois. Mônica formou-se aos 47 anos. "Quem cuida do outro tem que ter determinação e não pode ter medo. É lógico que eu tenho me cuidado muito, a pandemia toda. Preciso estar saudável para poder me dedicar. Quem tem um dom de cuidar do outro sabe sentir a dor do outro e jamais o abandona," disse.
Mônica é viúva e mora com o filho, de 30 anos. Nenhum dos dois foi infectado pela covid-19 até agora. Ela afirma que tem se cuidado muito para proteger também sua mãe, de 72 anos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu hoje (17) para decidir os pedidos de autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19. O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em caráter emergencial para suas vacinas.
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