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Vice-presidente, Hamilton Mourão, defende Bolsonaro sobre auxílio emergencial

O Governo Federal avalia um projeto para estender o auxílio emergencial, em 2021

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 14/02/2021 às 16:34
Valter Campanato/Agência Brasil
FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão disse que o governo não pode ser escravo do mercado, na questão do auxílio emergencial.

"A gente tem 40 milhões de brasileiros que estão numa situação difícil. A gente ainda continua com a pandemia. A gente acredita que, em 3 a 4 meses, a gente tenha uma produção de vacina para começar um processo de imunização consistente", afirmou.

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Bolsonaro

Mourão saiu na defesa do presidente Jair Bolsonaro que, na quinta (11), em sua live, criticou a reação do mercado sobre a volta do auxílio emergencial.

"Se ele disser que não vai auxiliar, ele vai tomar pau. Se ele disser que vai auxiliar ele vai tomar pau também. Então, é uma situação difícil e julgo que ele vai buscar a melhor solução", afirmou.

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O auxílio emergencial

O auxílio emergencial foi pago ao longo ano passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais.

Inicialmente, o auxílio emergencial contou com parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada beneficiário.

Projetado para durar três meses, o auxílio foi estendido para o total de cinco parcelas e, em setembro de 2020, foi liberado o Auxílio Emergencial Extensão de R$ 300 (R$ 600 para as mães chefes de família), com o máximo de quatro parcelas mensais. O último pagamento do benefício ocorreu no final de janeiro.

Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.

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