A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira (8), o inquérito que investigava a morte da dentista Emilly Nayane da Silva Ribeiro, de 24 anos, assassinada no dia 22 de fevereiro em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a polícia, o ex-marido da vítima foi indiciado por feminicídio qualificado pelo emprego de asfixia.
O inquérito policial será remetido ao Ministério Público de Pernambuco. Ainda segundo a Polícia Civil, o caso corre sob segredo de justiça e por isso não podem ser divulgados detalhes do inquérito.
O ex-marido da vítima foi preso cinco dias após a morte da dentista.
Em entrevista à equipe de reportagem da TV Jornal, os pais da vítima, desde a morte, estão dando força um para o outro. Com a notícia da prisão do ex-marido de Emely, a família da jovem, sabe que ainda tem um longo caminho a ser percorrido, mas dizem estar aliviados com a prisão do genro. Para o advogado dos pais de Emely, a prisão preventiva já era esperada.
O laudo do exame tanatoscopico, comprovou que a causa da morte de Emely Nayane foi de fato asfixia por esganadura.
Os pais da jovem conversaram com a imprensa e deram detalhes do último contato que a vítima teve com a família. Em uma carta aberta, o pai da jovem, emocionado, pediu que o ex-companheiro de Emely Nayane da Silva Ribeiro ajude a polícia na investigação do caso.
''Você e Emely sozinhos, em um apartamento, onde o seu celular e o dela não recebiam chamada a tarde toda e no final só minha filha aparece sem vida no hospital. O que aconteceu? Por que você não ligou? Por que você não ficou no hospital para esclarecer?’’, perguntou o pai da vítima.
A mãe de Emely Nayane, que esteve ao lado do marido durante a leitura da carta, relatou os últimos momentos de contato com a filha. Elas se falaram por chamada de vídeo e depois em uma ligação por telefone, e a dentista já estava ao lado do ex-companheiro.
‘’Eu escutei ela falar assim: minha vida. Minha mãe, você é a única em que eu posso confiar. Eu te amo. Você é minha vida. E ele (ex-companheiro) disse com certeza. E aí eu falei: assim que acordarem, vocês venham para a casa que eu quero conversar. Vocês não dão mais certo. Brigam demais e não têm condições’’, afirmou a mãe da dentista.
Emely deu entrada no dia 21 de março em um hospital particular no município de Paulista. De acordo com a família, a dentista já chegou à unidade de saúde sem vida e apresentava sinais de estrangulamento e lesões na boca e nos joelhos. Ao perceber as lesões, o hospital acionou a polícia.
O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que a causa da morte teria sido asfixia por esganadura. A Polícia Civil já solicitou exames complementares para concluir a causa real da morte da jovem.
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