O Brasil é o país com mais novas mortes semanais registradas por covid-19. A marca está no novo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que analisa a semana epidemiológica 11, de 14 a 20 de março.
Neste período, foram 15.650 novas mortes por covid-19, mais do que o dobro do segundo colocado, os Estados Unidos, onde morreram 7.147 pessoas pela doença. Em seguida vêm México (3.337), Rússia (2.921) e Itália (2.761). Enquanto a curva do Brasil sobe de forma intensa, a curva de mortes dos EUA vem fazendo movimento inverso.
O Brasil também ocupa a primeira posição no ranking global dos novos casos de covid-19. Na semana epidemiológica 11, foram 510.901 infectados pelo novo coronavírus, 32% acima do segundo colocado, os Estados Unidos, que tiveram 384.732 novos casos na mesma semana. Aparecem na lista também Índia (240.082), França (171.656) e Itália (154.493).
As 15.650 mortes registradas na semana 11 marcam um novo recorde. O número significa um aumento de 22% sobre a semana anterior, quando foram confirmados 12.777 falecimentos. A média móvel no período de mortes considerando os sete dias ficou em 2.236.
O número de novos casos registrados acompanha a mesma tendência, embora com aumento em menor índice. Os 510.901 novos diagnósticos confirmados representaram uma ampliação de 2% em relação à semana anterior, quando o boletim marcou 500.772 novas notificações de pessoas infectadas com o novo coronavírus.
Conforme o boletim epidemiológico, 16 estados e o Distrito Federal tiveram aumento do número de infectados na semana epidemiológica 11, enquanto três ficaram estáveis e sete tiveram redução. Os maiores aumentos se deram no Espírito Santo e Amapá (45%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Rio Grande do Norte (-60%) e Paraná (-52%).
Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo das curvas foi de 23. Quatro tiveram diminuição em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais representativos foram registrados no Distrito Federal (76%) e em Sergipe (65%). As maiores quedas aconteceram em Roraima (-25%) e no Maranhão (-9%).
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