O Brasil bateu seu novo recorde de mortes registradas em 24 horas, com 3.650. Este total supera a maior marca anterior, de 3.250, na terça-feira (23).
É mais de 50% acima da média móvel da última semana epidemiológica (14 a 20 de março), que ficou em 2.236 óbitos.
O total de vidas perdidas para a pandemia alcançou 307.112. Ainda há 3.538 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso, porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.
A marca ainda não inclui os dados do Ceará, que vem apresentando problemas técnicos para atualizar seus dados de novas mortes e casos. Com a soma de óbitos desse estado, o número deve aumentar.
O país também teve 84.245 novos diagnósticos confirmados. Na quinta (25), o país teve, pela primeira vez, mais de 100 mil novos casos confirmados, em 24 horas.
O total de pessoas que pegaram covid-19, desde o início da pandemia, alcançou 12.404.414.
Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada na noite dessa sexta-feira (26). O balanço é produzido com as informações coletadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde.
O número de pessoas recuperadas chegou a 10.824.095. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.273.207.
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (70.696), Rio de Janeiro (35.758), Minas Gerais (22.887), Rio Grande do Sul (17.349) e Paraná (15.939). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.224), Amapá (1.265), Roraima (1.318), Tocantins (1.912) e Alagoas (3.444).
Até o início da noite dessa sexta (26), haviam sido distribuídos 32,2 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicados 16,7 milhões de doses, sendo 12,8 milhões da primeira dose e 3,9 milhões da segunda dose.
O Brasil é o país com mais novas mortes semanais registradas por covid-19. A marca está no novo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que analisa a semana epidemiológica 11, de 14 a 20 de março.
Nesse período, foram 15.650 novas mortes por covid-19, mais do que o dobro do segundo colocado, os Estados Unidos, onde morreram 7.147 pessoas pela doença. Em seguida vêm México (3.337), Rússia (2.921) e Itália (2.761). Enquanto a curva do Brasil sobe de forma intensa, a curva de mortes dos EUA vem fazendo movimento inverso.
O Brasil também ocupa a primeira posição no ranking global dos novos casos de covid-19. Na semana epidemiológica 11, foram 510.901 infectados pelo novo coronavírus, 32% acima do segundo colocado, os Estados Unidos, que tiveram 384.732 novos casos na mesma semana. Aparecem na lista também Índia (240.082), França (171.656) e Itália (154.493).
As 15.650 mortes registradas na semana 11 marcam um novo recorde. O número significa um aumento de 22% sobre a semana anterior, quando foram confirmados 12.777 falecimentos. A média móvel no período de mortes considerando os sete dias ficou em 2.236.
O número de novos casos registrados acompanha a mesma tendência, embora com aumento em menor índice. Os 510.901 novos diagnósticos confirmados representaram uma ampliação de 2% em relação à semana anterior, quando o boletim marcou 500.772 novas notificações de pessoas infectadas com o novo coronavírus.
Conforme o boletim epidemiológico, 16 estados e o Distrito Federal tiveram aumento do número de infectados na semana epidemiológica 11, enquanto três ficaram estáveis e sete tiveram redução. Os maiores aumentos se deram no Espírito Santo e Amapá (45%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Rio Grande do Norte (-60%) e Paraná (-52%).
Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo das curvas foi de 23. Quatro tiveram diminuição em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais representativos foram registrados no Distrito Federal (76%) e em Sergipe (65%). As maiores quedas aconteceram em Roraima (-25%) e no Maranhão (-9%).
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